“Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá” (Lucas 17.6).
Certa vez Jesus contou duas histórias. Uma era a respeito de um pequeno grão de mostarda. Esse grão é a menor de todas as sementes de hortaliça, mas quando plantada vem a se tornar uma árvore que pode alcançar mais de quatro metros de altura. A outra história é a respeito do fermento que, quando colocado em três medidas de farinha, faz com que a massa cresça.
O reino de Deus é tão grande, tão imenso, tão fantástico e é, ao mesmo tempo comparado com coisas bem pequenas. Por que Jesus não compara o reino de Deus com uma montanha, com o oceano ou com uma imensa floresta?
Creio que Jesus está nos ensinando uma lição preciosa aqui.
Nada no reino de Deus começa grande. Nada começa imenso. Os pequenos começos, quando realizados para Deus e sob a graça de Deus, têm a oportunidade de crescer bastante. Aprendamos algumas lições:
No reino de Deus, as coisas nunca começam grandes. Jesus nasceu numa manjedoura, Paulo se converteu num caminho, Moisés foi achado no rio, a igreja nasceu na sala de uma casa em Jerusalém.
Quando os projetos de Deus começam pequenos, eles dependem das provisões de Deus. Se o projeto nasce grande, é produzido com motivações de grandiosidade. Nesse caso, ele não precisa de Deus.
A nossa parte é plantar o grão, colocar o fermento na massa. A parte de Deus é fazer crescer. Eu e você não temos capacidade de fazer a semente germinar. Deus tem!
Quero desafiar você mais uma vez a voltar a sonhar coisas para o reino de Deus. Volte a vibrar com a possibilidade de realizar algo para o Senhor.
Lembre-se, porém, de que o grão de mostarda somente poderá crescer se plantado na terra. O grão de mostarda em cima da mesa, dentro do bolso, não terá nenhuma utilidade. O fermento misturado com talco, terra, não produzirá absolutamente nada.
O grão de mostarda e o fermento produzem quando colocados no ambiente correto.
O seu talento fora do reino não produzirá absolutamente nada. “Busque grandes coisas para Deus, espere grandes coisas de Deus” (Willian Carey).
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