“... tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia... à noite, sobreveio a Paulo uma visão, na qual um homem macedônio estava em pé e lhe rogava: passa a Macedônia e ajuda-nos”. Atos 16:6-10 Não devemos entender, com base nesse texto, que Deus não queria que o povo da Ásia ouvisse a sua Palavra. Tanto é assim que o apóstolo Paulo, depois, abriu várias Igrejas na Ásia, como a Igreja dos Gálatas, dos Efésios, dos Coríntios, e outras. Apenas não era a sua prioridade no momento para o ministério de Paulo, pois havia uma necessidade maior na Macedônia. Dentro do grande universo da obra de Deus aqui na terra, precisamos descobrir as prioridades que estão no seu coração e, para isso: PRECISAMOS LER A “AGENDA” DE DEUS – nada havia de errado em pregar o evangelho na Ásia, fosse aos gálatas ou aos de Bitínia, mas não era isso que estava na “agenda” de Deus para aquele momento. Para sermos bem sucedidos naquilo que fazemos, precisamos estar atentos à agenda de Deus. PRECISAMOS ACERTAR NOSSO RELÓGIO COM O “RELÓGIO” DE DEUS – Paulo, quando leu na agenda de Deus qual a tarefa do dia, não esperou nem mais um minuto: partiu imediatamente. Resultado: Lídia e toda a sua família foram salvos, uma jovem adivinhadora foi liberta dos demônios, um carcereiro e toda sua família conheceram a Jesus. Estava fundada a Igreja dos Filipenses, que foi a mais elogiada pelo apóstolo Paulo, dentre todas as suas cartas. Nosso relógio não pode estar atrasado em relação ao de Deus. Precisamos agir no tempo de Deus! PRECISAMOS VER COM OS “OLHOS” DE DEUS – Paulo teve uma visão, dada por Deus, de um macedônio que lhe clamava por ajuda. Naquele momento ele viu com os olhos de Deus, e soube qual era a sua prioridade: alguém que clamava por socorro. Precisamos pedir as visões de Deus para nossa vida, senão gastaremos nosso tempo e energia naquilo que não é a Sua prioridade. Muita coisa precisa ser feita, mas Deus tem uma ordem de prioridades que precisa ser seguida. Ele pode nos mostrar, não um macedônio, mas talvez uma criança de rua clamando por um pedaço de pão, um alcoólatra clamando por libertação, uma mulher chorando por seu filho, um pai desempregado e em desespero. Qual é a prioridade de Deus para nossa vida? Em que área ele quer nos usar? Busquemos visões de Deus. |
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Acerte seu relógio com o relógio de Deus
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Pastor e Hospedeiro (pensamento sobre o Salmo 23)
O Salmo 23 é um destes salmos bem conhecidos. Acho que o mais conhecido de todos. Não apenas muito conhecido, mas sabido decor. De coração. De memória. Declamado muitas vezes e em inúmeras ocasiões. O Salmo 23 é o salmo preferido de muitos de nós. Talvez por causa da figura do pastor. Por comparar Deus a um pastor.
O Senhor é o meu pastor
De fato, a figura do pastor de ovelhas é bastante clara no salmo. A metáfora pastoril utilizada no salmo é bem conhecida. A imagem evoca um pastor cuidadoso. A expressão “Nada me faltará” é um resumo. Ela resume todo o salmo. Essa expressão revela confiança. E este é o gênero do Salmo 23: um “Salmo de Confiança”. Todo o texto é uma expressão de confiança.
O Senhor é o pastor cuidadoso. Isso nos mostra sua ação pró-ativa em nosso favor. “Ele me faz repousar” (v.2a); “Leva-me” (v.2b); “Refrigera-me” (v.3a) e “Guia-me” (v.3b). Todos os quatro verbos têm como sujeito o Senhor. O meu pastor. Todas as quatro expressões mostram um Deus interessado. Um Deus presente. Um Deus que se importa com seu rebanho.
A seqüência das palavras no texto é importante. “Me faz repousar em pastos verdejantes”. Ao ler essa frase seria natural pensar em alimentos, pois “pastos verdejantes” sugere um bom alimento. Uma boa comida. Contudo, o salmo fala em “repousar”. Isto é, descansar. Uma ovelha só repousa depois de saciada. E a relva verdejante é o lugar apropriado para o repouso. A ovelha do Salmo 23 é uma ovelha bem alimentada. Ela é levada para descansar.
A mesma idéia confortadora de descanso aparece outra vez no salmo. Em perfeito paralelismo temos as palavras “Leva-me para junto das águas de descanso”. É um paralelismo que realça a mesma imagem. O pastor conduz seu rebanho para as águas tranqüilas. Não exatamente para dessedentar a sede de suas ovelhas. Porém, para que elas encontrem descanso, repouso.
Na seqüência temos “Refrigera-me a alma”. O texto faz uma clara ligação com as “águas de descanso”. Esta ligação amplia e aprofunda o sentido de repousar e descansar. Acrescenta “refrigério” ao descanso.
Quanto cuidado expressa este salmo! O cuidado do Senhor sobre os seus. Cuidado demonstrado também no “Guia-me pelas veredas”. Aqui, ainda, é o Senhor que age. É ele quem conduz. É ele quem vai à frente. Por isso são “veredas de justiça”. Veredas de vida abundante. Veredas de descanso. Por tanto amor, por tanto cuidado, o Senhor se fez assim: um Deus cuidador de mim.
Ainda que eu ande
A metáfora do pastor atinge seu ponto mais alto aqui: quando a ação passa do pastor para a ovelha. “Ainda que eu ande” mostra uma ovelha agindo. Ao agir, ao andar por conta própria, a ovelha pode ir para o “vale da sombra da morte”. Sem o guia seguro, ela pode trilhar caminhos ameaçadores. Vagar por trilhas inseguras. Caminhar por veredas do mal.
Todavia, há uma declaração de absoluta confiança: “Não temerei mal algum”. Tal confiança se funda em uma certeza: “pois tu estás comigo”. O pastor é companhia constante: me faz repousar, me leva ao descanso, refrigera-me, guia-me. E faz mais: “consola” pela ação pastoral (bordão e cajado). É como o dizer do salmo 139.10 “Ainda lá me haverá de guiar a tua mão e a tua destra me susterá.”
Preparas-me uma mesa
Neste ponto o salmo 23 muda a metáfora. Até o final do verso 4 era a figura do pastor. Agora, a partir do verso 5, é a figura do “hospedeiro” que ocupa o restante do salmo.
A hospitalidade na bíblia é muito importante. É importante tanto para o hóspede quanto para o hospedeiro. Para o hóspede o acolhimento importante, pois lhe dá abrigo, alimento e proteção. Para hospedeiro, acolher é importante, pois tem a oportunidade de oferecer abrigo, alimento, e proteção.
A hospitalidade ocupa lugar de destaque entre o povo de Deus. Sua importância se baseia na própria palavra do Senhor: “lembra-te de que foste forasteiro na terra do Egito”.
O hospedeiro acolhe o peregrino e prepara uma mesa para ele. Unge-lhe a cabeça com o óleo. Oferece-lhe abundância que faz seu cálice transbordar. Ao receber um forasteiro em sua hospedaria, o dono oferece abrigo com banho quente. Oferece alimentos e bebidas. E oferece também, proteção contra os inimigos. “Na presença dos meus adversários” significa proteção contra eles. A hospitalidade bíblica tem essa exigência: se alguém está em sua tenda você é responsável pela vida do seu hóspede.
Assim, o Senhor é apresentado como o hospedeiro que acolhe seu povo peregrino. Sua hospedaria é “sua casa”. Seu serviço é o acolhimento. Seu diferencial: bondade e misericórdia.
O salmista pode exclamar com total confiança: habitarei na casa/hospedaria do Senhor por um tempo indefinido. Pois está certo da bondade do Senhor. Confia na misericórdia do Senhor.
O Senhor meu Pastor e Hospedeiro
O Salmo 23 une duas metáforas: a do pastor e a do hospedeiro. Ao juntar as duas figuras, o salmo revela duas faces do Senhor. Uma face “Pastoral”. E uma face “Hospitaleira”.
Como o pastor, o Senhor cuida do seu povo. Leva-o para repousar em verde relva. O conduz ao descanso e refrigério das águas tranqüilas. Guia o seu povo por justas veredas. Mesmo no vale de ameaças, o pastor está em companhia do seu rebanho para cuidar em amor.
Como hospedeiro, o Senhor acolhe o seu povo. Põe a mesa. Prepara o banho. Dispõe o cálice. Providencia a proteção. E o Senhor o faz com bondade e misericórdia. Transforma sua casa em uma hospedaria para cuidar de seu povo.
Duas metáforas, uma lição. Seja como pastor ou como hospedeiro, a lição é uma só: podemos confiar sem reservas no Senhor. E exclamar: “Nada me faltará”
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
A mostarda e o fermento
Certa vez Jesus contou duas histórias. Uma era a respeito de um pequeno grão de mostarda. Esse grão é a menor de todas as sementes de hortaliça, mas quando plantada vem a se tornar uma árvore que pode alcançar mais de quatro metros de altura. A outra história é a respeito do fermento que, quando colocado em três medidas de farinha, faz com que a massa cresça.
O reino de Deus é tão grande, tão imenso, tão fantástico e é, ao mesmo tempo comparado com coisas bem pequenas. Por que Jesus não compara o reino de Deus com uma montanha, com o oceano ou com uma imensa floresta?
Creio que Jesus está nos ensinando uma lição preciosa aqui.
Nada no reino de Deus começa grande. Nada começa imenso. Os pequenos começos, quando realizados para Deus e sob a graça de Deus, têm a oportunidade de crescer bastante. Aprendamos algumas lições:
No reino de Deus, as coisas nunca começam grandes. Jesus nasceu numa manjedoura, Paulo se converteu num caminho, Moisés foi achado no rio, a igreja nasceu na sala de uma casa em Jerusalém.
Quando os projetos de Deus começam pequenos, eles dependem das provisões de Deus. Se o projeto nasce grande, é produzido com motivações de grandiosidade. Nesse caso, ele não precisa de Deus.
A nossa parte é plantar o grão, colocar o fermento na massa. A parte de Deus é fazer crescer. Eu e você não temos capacidade de fazer a semente germinar. Deus tem!
Quero desafiar você mais uma vez a voltar a sonhar coisas para o reino de Deus. Volte a vibrar com a possibilidade de realizar algo para o Senhor.
Lembre-se, porém, de que o grão de mostarda somente poderá crescer se plantado na terra. O grão de mostarda em cima da mesa, dentro do bolso, não terá nenhuma utilidade. O fermento misturado com talco, terra, não produzirá absolutamente nada.
O grão de mostarda e o fermento produzem quando colocados no ambiente correto.
O seu talento fora do reino não produzirá absolutamente nada. “Busque grandes coisas para Deus, espere grandes coisas de Deus” (Willian Carey).
Dependência de Deus + perseverança = sucesso
Não tem mais a mesma força que tinha há duas décadas. Não obstante, não posso deixar de falar sobre um conceito de êxito que consta nas Sagradas Escrituras. A Bíblia diz que fama de Josué corria por toda a terra. Mas o fato interessante é que ela testifica o seguinte: "o Senhor era com ele" (Js 6:27).
O Salmo 128 também nos traz o mesmo conceito: a presença de Deus como fonte de êxito nos âmbitos relacional, espiritual e profissional. “Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz serás, e tudo te irá bem. Tua esposa, no interior de tua casa, será como a videira frutífera; teus filhos, como rebentos da oliveira, à roda da tua mesa. Eis como será abençoado o homem que teme ao SENHOR!”
Temos que tatuar na mente que Deus nos chamou para o êxito, mas isto não anula nossa incondicional dependência dele e esta declaração de dependência demora para ser redigida.
Li sobre a lição do bambu chinês. Depois de plantada a semente do bambu chinês, não se vê nada por aproximadamente 5 anos, exceto um lento desabrochar de um diminuto broto a partir do bulbo.
Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas... uma maciça e fibrosa estrutura de raiz que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída.
Então, no final do 5º ano, o bambu chinês cresce até atingir a altura de 25 metros.
Um escritor de nome Covey escreveu: "Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês. Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e às vezes não vê nada por semanas, meses ou anos. Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5.º ano chegará, e com ele virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava..."
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos e de nossos sonhos... devemos sempre lembrar do bambu chinês para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.
É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão.
Grandes realizações exigem dependência de Deus e perseverança.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
INSPIRAÇÃO PARA OS INFELIZES
Depois de se despedir carinhosamente de todos os seus amigos pardais que partiram, voltou para o seu ninho e ficou lá ainda por mais quatro semanas. Finalmente, o tempo se tornou tão desesperadamente frio que ele não pôde mais adiar a sua partida.
Quando o pardalzinho partiu e iniciou seu vôo para o Sul, começou a se formar gelo sobre suas asinhas.
Quase morto de frio e exaustão, foi perdendo altitude ate cair por terra, num pátio de estrebaria. Quando estava exalando o que pensava ser o seu último suspiro, um cavalo saiu da estrebaria e, virando o traseiro em sua direção, recobriu o pardalzinho de merda.
A princípio o pardalzinho não podia pensar noutra coisa a não ser que aquele era um meio horrível de morrer: todo cagado. Porém, quando à merda começou a subir pelas suas pernas e penetrar pelas suas penas, aquela passou a aquecê-lo e a vida começou a voltar ao seu corpo deixando-o mais e mais forte.
Ele percebeu também que tinha espaço suficiente para respirar. Subitamente o pardalzinho sentiu-se tão feliz que começou a cantar. Naquele instante, um grande e feio gato entrou no pátio da estrebaria e, ouvindo o gorjeio do pardalzinho, começou a remexer o monte de merda para descobrir de onde vinha o som.
O gato finalmente descobriu o pardalzinho e o comeu!
Esta historinha contém quatro ensinamentos morais muito importantes. São eles:
1. Nem sempre aquele que caga em cima de você é seu inimigo;
2. Também nem sempre aquele que tiva você da merda é seu amigo;
3. Desdes que você se sinta quente e confortável, mesmo que seja num monte de merda, conserve o bico fechado!
4. Por último, mas também muito importante, quem está na merda não canta!
quarta-feira, 25 de março de 2009
O cachorrinho e o tigre
Um cachorrinho, perdido na selva, vê um tigre correndo em sua direção. Pensa rápido, vê uns ossos no chão e se põe a mordê-los. Então, quando o tigre está a ponto de atacá-lo, o cachorrinho diz:
- Ah, que delícia este tigre que acabo de comer!
"EM MOMENTOS DE CRISE, SÓ A IMAGINAÇÃO É MAIS IMPORTANTE QUE O CONHECIMENTO."
quinta-feira, 19 de março de 2009
MODELO REVOLUCIONÁRIO DE LIDERANÇA
- Líderes vêem seus papéis como cuidadores. Bons líderes se esforçam para reconhecer os talentos dos que trabalham para eles e oferecer-lhes as melhores oportunidades para que sejam bem-sucedidos. 'Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir. Não ajam como dominadores dos que lhes foram confiados, mas como exemplos para o rebanho" (I Pedro 5.2-3).
- Líderes não usam sua posição e poder para alimentar seu ego. Quando a liderança é vista como honra e privilégio e não um direito todos são beneficiados. 'Não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; ao contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor" (Gálatas 5.13).
- Líderes praticam humildade no exercício de suas responsabilidades. As pessoas são inspiradas e motivadas por líderes que realmente se preocupam com elas e se mostram dispostos a colocar os interesses e necessidades das outras pessoas em primeiro lugar. 'O maior entre vocês deverá ser servo. Pois todo aquele que a si mesmo se exaltar será humilhado, e todo aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado" (Mateus 23.11-12). 'Assentando-Se, Jesus chamou os doze e disse: "Se alguém quiser ser o primeiro, será o último e servo de todos?" (Marcos 9.35).
- Líderes podem seguir o exemplo de Jesus. Se alguém merecia a honra e deferência dos outros, esse alguém era Jesus Cristo. Contudo, Ele veio para servir, a ponto de morrer pelos pecados dos outros. 'Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos" (Marcos 10.45). 'Pois quem é maior: quem está à mesa, ou o que serve? Não é o que está à mesa? Mas Eu estou entre vocês como quem serve" (Lucas 22.27).
quarta-feira, 18 de março de 2009
CUIDA DO MAIS IMPORTANTE
“Cuida do mais importante e cumprirás a missão!” Disse o soberano ao se despedir.
Assim, o jovem preparou o seu alforje, escondeu a mensagem na bainha da calça e colocou as pedras numa bolsa de couro amarrada à cintura, sob as vestes.
Pela manhã, bem cedo, sumiu no horizonte. E não pensava sequer em falhar. Queria que todo o reino soubesse que era um nobre e valente rapaz,pronto para desposar a princesa. Aliás, esse era o seu sonho e parecia que a princesa correspondia às suas esperanças. Para cumprir rapidamente sua tarefa, por vezes deixava a estrada e pegava atalhos que sacrificavam sua montaria. Assim, exigia o máximo do animal.
Quando parava em uma estalagem, deixava o cavalo ao relento, não lhe aliviava da sela e nem da carga, tampouco se preocupava em dar-lhe de beber ou providenciar alguma ração. “Assim, meu jovem, acabarás perdendo o animal”, disse alguém.
“ Não me importo”, respondeu ele, “ tenho dinheiro. Se este morrer, compro outro. Nenhuma falta fará!”
Com o passar dos dias e sob tamanho esforço, o pobre animal não suportando mais os maus-tratos, caiu morto na estrada. O jovem simplesmente o amaldiçoou e seguiu o caminho a pé. Acontece que nessa parte do país havia poucas fazendas e eram muito distantes umas das outras. Passadas algumas horas, ele se deu conta da falta que lhe fazia o animal. Estava exausto e sedento. Já havia deixado pelo caminho toda a tralha, com
exceção das pedras, pois lembrava da recomendação do rei:
"Cuide do mais importante!"
Seu passo se tornou curto e lento. As paradas, freqüentes e longas.
Como sabia que poderia cair a qualquer momento e temendo ser assaltado, escondeu as pedras no salto de sua bota.
Mais tarde, caiu exausto no pé da estrada, onde ficou desacordado. Para sua sorte, uma caravana de mercadores que seguia viagem para o seu reino, o encontrou e cuidou dele.
Ao recobrar os sentidos, encontrou-se de volta em sua cidade. Imediatamente foi ter com o rei para contar o que havia acontecido e com a maior desfaçatez, colocou toda a culpa do insucesso nas costas do cavalo "fraco e doente" que recebera. “Porém, majestade, conforme me recomendaste, cuidar do mais importante, aqui estão as pedras que me confiaste. Devolvo-as a ti. Não perdi uma sequer”.
O rei as recebeu de suas mãos com tristeza e o despediu, mostrando completa frieza diante de seus argumentos.
Abatido, o jovem deixou o palácio arrasado. Em casa, ao tirar a roupa suja, encontrou na bainha da calça mensagem do rei, que dizia:
"Ao meu irmão, rei da terra do Norte. O jovem que te envio é candidato a casar com minha filha. Esta jornada é uma prova. Dei a ele alguns diamantes e um bom cavalo. Recomendei que cuidasse do mais importante. Faz-me, portanto, este grande favor e verifique o estado do cavalo. Se o animal estiver forte e viçoso, saberei que o jovem aprecia a fidelidade e força de quem o auxilia na jornada. Se porém, perder o animal e apenas guardar as pedras, não será um bom marido nem rei, pois terá olhos apenas para o tesouro do reino e não dará importância à rainha nem àqueles que o servem".
Comparo esta história com o ser humano que segue sua jornada na vida, tão preocupado com seu exterior, isto é, com os bens, que tudo guarda como se fosse ouro, esquecendo de alimentar sua alma e espírito com a alegria e o amor de Deus. Certamente não cumprirá a missão, já que não sabe guardar o que é mais importante!
terça-feira, 17 de março de 2009
MARAVILHAS DA CRIAÇÃO
O elefante é o único animal cujas pernas dianteiras se dobram para a frente. Por que? Porque de outra forma seria difícil para esse animal levantar-se, por causa do seu peso.
Porque os cavalos, para se erguerem, usam as patas dianteiras, e as vacas, as traseiras? Quem orienta esses animais para que ajam dessa maneira ?
Deus. Esse mesmo Deus que coloca um punhado de argila no coração da terra, e, através da ação do fogo transforma-a em formosa ametista de alto valor. Esse mesmo Deus que coloca certa quantidade de carvão nas entranhas do solo e, mediante a combinação do fogo e a pressão dos montes e das rochas, transforma esse carvão em resplandecente diamante, que vai fulgurar na coroa dos reis ou no diadema dos poderosos!
Porque o canário nasce aos 14 dias, a galinha aos 21, os patos e os gansos aos 28, o ganso silvestre aos 35, o papagaio e avestruzes aos 42 dias ? Porque a diferença entre um período e outro é sempre de sete dias ?
Porque o criador sabe como deve regular a natureza e jamais comete engano. Ele determinou que as ondas do mar se quebrem à praia à razão de 26 por minuto, tanto na calma como na tormenta. Aquele que nos criou pode também nos dirigir. Somente aquele que nos criou pode também nos dirigir. Somente aquele que fez o cérebro e o coração pode guiá-los com êxito para um alvo útil.
A insondável sabedoria divina revela-se ainda nas coisas que poucos notam: a melancia tem número par de franjas; a laranja possui número par de gomos; a espiga de milho tem número par de fileiras de grãos; o cacho de bananas tem, na última fila, número par de bananas, e cada fila de bananas tem uma a menos que a anterior. Desse modo, se uma fileira tem número par, a seguinte terá número ímpar.
A ciência moderna descobriu que todos os grãos das espigas são em número par, e é admirável que Jesus aos se referir aos grãos, tenha mencionado exatamente números pares: 30, 60, 100 (Mc. 4.8). Pela sua maravilhosa sabedoria e graça, é assim que o Senhor determina à vida que cumpra os propósitos e os planos dele. Somente a vida sob o cuidado divino está a salvo dos contratempos.
Outro mistério que a ciência ainda não descobriu: Enormes árvores pesando milhares de quilos, apoiadas em apenas poucos centímetros de raízes. Ninguém até agora conseguiu descobrir esse princípio de sustentação a fim de aplicá-lo em edifícios e pontes.
Mas há maravilha ainda maior: O Criador toma o oxigênio e o hidrogênio, ambos sem cheiro, sem cor e sem sabor, e os combina com o carvão que é insolúvel, negro e sem gosto. O resultado: o alvo e doce açúcar.
Esses são apenas alguns vislumbres de um Deus sábio e amoroso, esse mesmo Deus que realiza tais maravilhas no mundo que Ele criou, pode também efetuar um milagre muito maior: Ele pode dar um novo nascimento, fazendo novas todas as coisas ( Jo. 3.3; 2º Co. 5.17). Ele pode tornar uma vida triste inútil e insípida em alegre, útil e plena de significado para a glória dEle.
Portanto, não se desespere. Não importa quão grave seja a sua condição física, moral ou espiritual. O Senhor Jesus que, ontem hoje é o mesmo e o será para sempre (Hb. 13.8), só Ele tem a última palavra. Você poderá experimentar em milagre! Tão somente creia nEle, receba-o como seu único Senhor e coloque sua vida nas mãos Dele. A Bíblia diz: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu único filho para que todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna”(Jo. 3.16).
Só depende de você...
Daniel
segunda-feira, 16 de março de 2009
Sabendo ouvir
Preste atenção. Veja quantas vezes não ouvimos o que o outro diz, porque enquanto ele fala estamos preocupados demais com o que vamos responder.
Estamos preocupados em mostrar nossa coerência, em mostrar que estamos com a razão, em mostrar o quanto sabemos. Estamos preocupados em "marcar um ponto", em mostrar eficiência.
Aí seguem algumas dicas para desenvolver a capacidade de ouvir: Relaxe! Não se cobre ter que resolver tudo.
Aproveite o prazer de estar "com" o outro enquanto ele fala. Experimente abrir mão de suas certezas .
Faça o exercício de tentar se colocar no lugar do outro. Seja curioso... abra-se para o novo! O verdadeiro sábio não é o que tem todas as respostas, e sim aquele que sabe ouvir!
"Era uma vez quatro mendigos: um Turco, um Árabe, um Persa e um Grego, que se encontraram por acaso em uma encruzilhada. Para celebrar o encontro, decidiram fazer uma refeição juntos.
Juntaram os poucos vinténs que carregavam com o intuito de comprar algo para a celebração. Mas aí chegaram a um impasse O que comprar com o dinheiro?
UZUM, disse o Turco. INEB, disse o Árabe. INGHUR, disse o Persa. STAPHILION, disse o Grego.
Cada um deles havia feito sua escolha num tom decidido, e logo estavam todos discutindo bravamente, cada um defendendo que sua escolha era a melhor.
Foi nesse momento que passou por ali um sábio, que conhecia todas aquelas línguas e revelou o absurdo da briga. "Cada um de vocês está pedindo a mesma coisa, cada um com palavras diferentes: uvas!!!"
Quantas vezes nos inflamamos e saímos, com a espada em punho, defendendo nossas opiniões, sem ao menos checar ou tentar entender o que o outro está tentando nos dizer?
quinta-feira, 12 de março de 2009
DEPENDE DAS MÃOS
Uma bola de vôlei em minhas mãos vale uns R$ 25,00. Uma bola de vôlei nas mãos do Tande vale uns R$150,00. Depende das mãos que a seguram.
Uma raquete de tênis em minhas mãos não tem uso algum.
Uma raquete de tênis nas mãos do Guga o transformaram no número 1 do mundo.
Depende das mãos que a seguram.
Uma vara em minhas mãos pode no máximo manter alguns animais afastados. Uma vara nas mãos de Moisés abriu o mar Vermelho.
Depende das mãos que a seguram.
Um estilingue nas minhas mãos é um brinquedo.
Um "estilingue" nas mãos de Davi se tornou uma arma poderosa.
Depende das mãos que o seguram.
Dois peixes e cinco pães em minhas mãos se tornarão alguns sanduíches. Dois peixes e cinco pães nas mãos de Jesus podem alimentar multidões. Depende das mãos que os seguram.
Pregos em minhas mãos podem significar o conserto de um móvel. Pregos nas mãos de Jesus significam a salvação do mundo inteiro. Depende das mãos.
As suas preocupações, interesses, temores, anseios, sonhos, família e relacionamentos nas mãos certas mudarão a história da sua vida, se você colocar nas mãos certas
Pense nisso
terça-feira, 10 de março de 2009
A CORRIDA DOS SAPOS
Eles tinham que subir uma grande torre, e atrás havia uma multidão, muita gente para vibrar com eles.
Começou a competição. A multidão dizia: - Não vão conseguir, não vão conseguir!
Os sapinhos iam desistindo um por um, menos um que continuava subindo. Aí aclamava a multidão: - Vocês não vão conseguir, vocês não vão conseguir!
E os sapinhos iam desistindo um por um, menos um que subia tranqüilamente.
Ao final da competição, todos desistiram menos aquele. Todo mundo queria saber o que aconteceu, e quando foram perguntar ao sapinho como ele conseguiu chegar até o fim, souberam que ERA SURDO.
Moral da estória: Quando quisermos fazer alguma coisa e necessitarmos de coragem não se deve escutar aqueles que falam que não vamos conseguir.
Que seu dia seja proveitoso, produtivo e, principalmente, harmonioso e feliz...
Não permita que pessoas com o péssimo hábito de serem negativas derrubem as melhores e mais sábias esperanças dos nossos corações...
Neste caso. facamo-nos de surdo !!!
segunda-feira, 9 de março de 2009
Havia no alto de uma montanha três árvores que sonhavam com o futuro, A primeira disse: "Desejo ser transformada no baú mais precioso do mundo e carregar valiosos tesouros. Este é o meu sonho!".
A segunda, atraída pelas águas de um riacho que passava por perto, pensou: "Eu preferia ser um grande navio e navegar com muitos reis pelo mundo afora".
Já a terceira árvore tinha uma idéia completamente diferente. Como diante da montanha onde estava plantada havia um vale sem fim, disse: "Quero ficar para sempre aqui no alto desta montanha e crescer de tal maneira que todos possam me ver já do vale".
O tempo passou e o dia chegou no qual as três árvores foram cortadas. A primeira foi usada para formar uma manjedoura, onde o gado comia o feno. A segunda se transformou em um pequeno barco de pesca, e a terceira deixou a montanha para ser cortada em vigas e esperar seu destino nos fundos de um depósito
A verdade é que as três árvores estavam desiludidas com o futuro que encontraram; não podiam relacioná-lo com seus sonhos e, por isso, eram tristes e infelizes. Pois é, mas o dia chegou em que aquela árvore que havia sido transformada numa manjedoura viu ser colocado sobre si um recém-nascido a quem três reis do Oriente chamavam de Messias, e cuja estrela brilhava no céu. E de repente a árvore percebeu que tinha sobre si o maior tesouro do mundo!
A segunda, que virou barco de pesca, numa noite de tempestade viu um de seus passageiros acalmar os ventos e cessar a tempestade pelo poder de Sua voz. Ela entendeu que levava o Rei dos Reis e que seu sonho estava cumprido. Finalmente a terceira árvore, anos mais tarde, viu suas vigas se unirem em forma de cruz, sobre a qual pregaram um homem inocente. Para o alto daquele monte todos os olhos do mundo se voltaram em busca de conforto e salvação.
Dessa forma as árvores viram que seus sonhos se cumpriram, ainda que por algum tempo tudo parecesse estar irremediavelmente perdido:
A fé é a certeza de que, confiando nas promessas de Deus, nossos sonhos hão de se realizar, ainda que por um caminho diferente daquele que imaginamos. Como no caso das árvores, temos a garantia de que "tudo é possível ao que crê!". Portanto, sejamos fortes e jamais abandonemos nossa confiança em Deus, que há de nos surpreender com Sua misericórdia e generosidade, quando tudo parece estar irremediavelmente perdido.
"Sejamos fortes e jamais abandonemos nossa confiança em Deus, que há de nos surpreender com Sua misericórdia e generosidade, quando tudo possa parecer irremediavelmente perdido,.