1 Re 18: 19-39
Elias ordenou que enchessem, em tempo de
seca de três anos e meio, quatro cântaros de água e o derramassem sobre o altar e isso por três vezes até que a água chegou e encheu o rego ao redor (1Re 18: 34-35).
No tempo destes acontecimentos o rei Acabe era casado com uma pagã de nome Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios, que introduziu a idolatria em Israel e levou o rei a servir a Baal e ainda contaminou o povo com seus deuses. Diante disso, Deus enviou o profeta Elias com poder para fechar os céus por três anos e meio, o que gerou uma grande seca e fome por toda a terra de Israel. Então Elias disse ao rei Acabe: "Agora pois envia, ajunta a mim todo o Israel no Monte Carmelo; como também os 450 profetas de Baal e os 400 profetas de Asera, que comem da mesa de Jezabel" (1Re 18: 19).
E assim fez Acabe, e se chegou Elias ao povo e disse: "Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus segui-o; e se Baal, segui-o". "Porém o povo não lhe respondeu nada". O povo foi incitado por Elias a se decidir, e se calou, não se definindo nem por seguir ao Senhor nem a Baal (1Re 18: 21).
O SACRIFÍCIO A BAAL
Então Elias se julgou só contra os 450 profetas de Baal e disse ao povo para que lhes dessem dois bezerros e que os dividissem em pedaços e puzessem sobre a lenha, mas não ateassem fogo, e ele faria o mesmo (1Re 18: 22-23). Revelou, então, o desafio que iria fazer dizendo: "O deus que ao ser invocado responder por fogo este é o Deus verdadeiro!". "E o povo respondeu: É boa essa palavra".
Ora, Elias seria o que faria tudo sozinho, correndo todos os riscos, e se nada desse certo o fracasso seria só dele, o povo nada teria que fazer a não ser assistir sem nenhum risco o espetáculo. Quem do povo não gosta de espetáculo? A igreja de hoje ama ver espetáculos e sinais em que ela é somente platéia e se gostar paga o preço resultante do que viu. Por isso o povo respondeu que era boa aquela palavra (1Re 18: 24).
Então Elias disse aos profetas de Baal que escolhessem um bezerro, o preparassem e que não lhe metessem fogo, mas invocassem o seu deus para que o fizesse. E desde manhã até o meio dia os profetas de Baal invocaram em vão a seu deus e saltavam sobre o altar sem receber nenhuma resposta (1Re 18: 25-27).
Como não houvesse resposta alguma até ao meio dia, Elias passou a zombar do deus deles desafiando-os diante de todos, o que era necessário devido à incredulidade do povo, que a tudo assistia. Quando o verdadeiro Deus está presente o inimigo não pode se manifestar sem que receba autorização de Deus para isso, e Deus estava por trás desse negócio. Elias sabia disso, por isso zombava dos sacerdotes de Baal.
Passaram a fazer conforme o seu costume, retalhando-se com facas e lancetas diante de seu deus até derramar seu sangue, e se faziam isto é porque em outras ocasiões haviam, dessa forma, recebido resposta e esperam recebê-la agora também. Porém nada aconteceu, pois Deus estava presente nesse negócio e o inimigo não pôde agir (1Re 18: 28).
Passaram então a "profetizar" certamente falando das grandezas de seu deus e de seus feitos, o que nós mostra que os profetas do diabo também "profetizam", e que temos que discernir os profetas verdadeiros e falsos em nosso meio (1Co 14: 29). Iniciaram, por fim, as ofertas de manjares, e nem assim houve resposta alguma nem por voz, nem por sinal, nem por fogo até o final do sacrifício que prestaram a seu deus (1Re 18:29).
O SACRIFÍCIO AO SENHOR
Elias convocou o seu povo e reparou o altar do Senhor que estava quebrado, talvez pela idolatria o altar tivesse sido abandonado até se achar quebrado.
Pode ser que hoje se preste culto nas igrejas a Deus com o altar do Senhor "quebrado" devido à idolatria aos homens, o que se revela como um culto irracional para Deus (Rm 12: 1-2). E o seu altar vivo, está bom ou está quebrado? (1Re 18: 30).
Elias pôs doze pedras, uma por cada tribo de
Israel e as pôs como fundamento do altar do Senhor, e fez um rego de boa largura, duas medidas de plantio de semente em torno do altar circundando-o, e pôs os pedaços do segundo bezerro sobre a lenha (1Re 18: 31-33).
Elias ordenou que enchessem, em tempo de seca de três anos e meio, quatro cântaros de água e o derramassem sobre o altar e isso por três vezes até que a água chegou e encheu o rego ao redor (1Re 18: 34-35). Elias não facilitou em nada o sacrifício ao jogar água sobre o mesmo, encharcando-o, antes o dificultou diante de todos. Seria muito mais fácil jogar betume que é inflamável ou enxofre, para facilitar, mas Deus não precisa de ajuda para operar o sobrenatural (Mt 19:26 e Lc 1: 37).
Aqui, na oferta de manjares, Elias revela que Deus ordenara tudo o que ele estava fazendo e que nada fazia de si mesmo, por isso confiava no resultado que viria do céu (1Re 18: 36).
Revela também, orando a Deus, que isso era para que o povo que era cheio de incredulidade, por ver, pudesse crer e escolher a que deus deveria seguir, se ao Senhor ou a Baal (1Re 18: 37).
O FOGO DO CÉU EM RESPOSTA A ELIAS
Então caiu fogo do Senhor e consumiu o holocausto, a lenha, as pedras, o pó e ainda lambeu a água que estava no rego, o que vendo todo o povo, caíram sobre os seus rostos, e disseram: "Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus!".
Como todo o judeu ao ver o sinal (Mt 12: 38-39 e 16: 1-4), assim eles creram e responderam à pergunta feita no verso 21 onde nada haviam respondido. Diante do sinal se decidiram.
A água no altar umedeceu o coração ressequido do povo estéril pela seca e gritaram: "Só o Senhor é Deus!".
E você hoje, precisa de um sinal para crer, ou de água sobre o seu altar?
JESUS ERA DEUS, MANIFESTADO NA CARNE
Hoje nós somos o lugar de adoração a Deus, os adoradores espirituais (Jo 4: 23-24), os altares vivos de Deus (1Co 3: 16-17 e 6: 19-20).
Jesus veio para dar a água que necessitamos em nosso altar como está em Jo 4: 13-14 e 7: 37-39 e tenhamos rios de água viva a jorrar de nosso ventre. Após você receber a água em seu altar, Jesus vai enviar o fogo sobre você para que você como sacrifício vivo queime e ilumine o mundo pelo Espírito.
Jesus primeiro envia o fogo da separação que já está ardendo em todos os que crêem e foi assim com você também, você perdeu amigos, parentes ao se converter, eles não queriam nem a água nem o fogo do Espírito Santo (Lc 12: 49). Jesus prometeu o fogo e o enviou em At 2: 1-4 e os altares cheios de água receberam as "línguas de fogo" que lamberam até os que estavam ao redor, e foram cheios do fogo do céu que descendo, queima o fogo estranho do mundo em você.
* Com o Espírito Santo presente, todos os sinais e maravilhas são possíveis aos que estão cheios da água do altar em seus vasos, pois tudo é possível ao que crê! (Mc 9: 23).
E o que crê pela fé, sabe que aquele que é seu Senhor, só Ele é Deus!
E você? Está ressequido, estéril, sedento, sente que está virando pó pela estiagem? Venha! A "Água do altar" está disponível para você!
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
NEGANDO PARA SEREM NEGADOS
Mt 10: 33 – "Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus".
Quando esta máxima foi dita por Jesus em pleno exercício de seu ministério terrestre talvez a realidade de seu cumprimento estivesse tão distante, a ponto dos ouvintes não se atentarem bem ao seu real significado.
Sabemos que Jesus nunca disse coisa alguma, pequena ou grande, que não estivesse umbilicalmente ligada à história do homem, no passado, no presente ou no futuro. Esta forma de manifestação de Jesus levou o homem a não entender suas declarações e até a mostrar certo descrédito pelo que Ele dizia, parecendo que apenas parolava dizendo coisas sem muito sentido.
Passado porém o tempo, as palavras de Jesus permanecem mais atuais do que nunca e vão, cada uma, encontrando o seu próprio caminho e cumprindo o seu próprio papel na história da humanidade, ainda que muitos nem sequer se dêem conta disso.
Jesus disse: "O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar" Mt 23: 35. O livro do Apocalipse anuncia confirmando os profetas do passado que o céu e a terra passarão como disse o Senhor (Ap 21: 1), haverá um novo céu que nem podemos imaginar como será e uma nova terra substituindo esta nossa atual, isto ocorrendo pelo fato de toda a criação ter sido feita com o propósito de facilitar o diálogo de Deus o Criador com o homem, sua criatura. Isto parece uma tarefa fácil, porém levou a Deus o supremo Criador a trabalhar intensamente por sete dias para dar início a esse processo.
Embora isto possa parecer um jogo de palavras na verdade é a palavra que está em jogo, e um jogo de vida ou de morte e ambas eternas.
A palavra de Deus é transcendental, existia no passado, existe no presente, existirá no futuro, independente da vontade ou do que possa fazer o homem. O homem foi criado pela palavra e poderá ser destruído pela palavra, foi confirmado pela palavra e poderá ser negado pela mesma palavra, foi esclarecido pela palavra e poderá ser no final confundido pela palavra, pois quando tudo tiver passado a palavra estará presente.
O medo está fazendo os homens negarem Jesus, o medo de professarem a sua fé em Jesus e serem vítimas de retaliações de outros homens usados pelo maligno, isso por que homens de Deus jamais retaliarão contra a vida ou a integridade de outro homem. A violência não faz parte do reino de Deus. Nações temem se declarar cristãs sob pretexto de que buscam o respeito e a paz e o direito de todos, o mesmo respeito e direito que não é respeitado pelos que não professam a sua fé em Jesus, e que se sentem no direito de retaliarem em nome de seu deus os que não tem a mesma fé. Assim como a fé genuína remove montanhas, a falsa fé remove torres gêmeas, a verdadeira fé nos faz voar com asas de águias, a falsa fé derruba aviões, a verdadeira fé traz vida, a falsa fé traz morte. Isto assusta e mostra às nações mais fortes, como são tremendamente frágeis em sua fé, tão atemorizadas que não titubeiam em negar a sua fé cristã. As nações têm fé suficiente para erguerem grandiosas torres, mas não tem a mesma fé de que possam mantê-las de pé.
As nações hoje negam Jesus, chegará o dia em que chorarão amargamente por terem negado Jesus, porque serão também negadas por Ele.
Quando esta máxima foi dita por Jesus em pleno exercício de seu ministério terrestre talvez a realidade de seu cumprimento estivesse tão distante, a ponto dos ouvintes não se atentarem bem ao seu real significado.
Sabemos que Jesus nunca disse coisa alguma, pequena ou grande, que não estivesse umbilicalmente ligada à história do homem, no passado, no presente ou no futuro. Esta forma de manifestação de Jesus levou o homem a não entender suas declarações e até a mostrar certo descrédito pelo que Ele dizia, parecendo que apenas parolava dizendo coisas sem muito sentido.
Passado porém o tempo, as palavras de Jesus permanecem mais atuais do que nunca e vão, cada uma, encontrando o seu próprio caminho e cumprindo o seu próprio papel na história da humanidade, ainda que muitos nem sequer se dêem conta disso.
Jesus disse: "O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar" Mt 23: 35. O livro do Apocalipse anuncia confirmando os profetas do passado que o céu e a terra passarão como disse o Senhor (Ap 21: 1), haverá um novo céu que nem podemos imaginar como será e uma nova terra substituindo esta nossa atual, isto ocorrendo pelo fato de toda a criação ter sido feita com o propósito de facilitar o diálogo de Deus o Criador com o homem, sua criatura. Isto parece uma tarefa fácil, porém levou a Deus o supremo Criador a trabalhar intensamente por sete dias para dar início a esse processo.
Embora isto possa parecer um jogo de palavras na verdade é a palavra que está em jogo, e um jogo de vida ou de morte e ambas eternas.
A palavra de Deus é transcendental, existia no passado, existe no presente, existirá no futuro, independente da vontade ou do que possa fazer o homem. O homem foi criado pela palavra e poderá ser destruído pela palavra, foi confirmado pela palavra e poderá ser negado pela mesma palavra, foi esclarecido pela palavra e poderá ser no final confundido pela palavra, pois quando tudo tiver passado a palavra estará presente.
O medo está fazendo os homens negarem Jesus, o medo de professarem a sua fé em Jesus e serem vítimas de retaliações de outros homens usados pelo maligno, isso por que homens de Deus jamais retaliarão contra a vida ou a integridade de outro homem. A violência não faz parte do reino de Deus. Nações temem se declarar cristãs sob pretexto de que buscam o respeito e a paz e o direito de todos, o mesmo respeito e direito que não é respeitado pelos que não professam a sua fé em Jesus, e que se sentem no direito de retaliarem em nome de seu deus os que não tem a mesma fé. Assim como a fé genuína remove montanhas, a falsa fé remove torres gêmeas, a verdadeira fé nos faz voar com asas de águias, a falsa fé derruba aviões, a verdadeira fé traz vida, a falsa fé traz morte. Isto assusta e mostra às nações mais fortes, como são tremendamente frágeis em sua fé, tão atemorizadas que não titubeiam em negar a sua fé cristã. As nações têm fé suficiente para erguerem grandiosas torres, mas não tem a mesma fé de que possam mantê-las de pé.
As nações hoje negam Jesus, chegará o dia em que chorarão amargamente por terem negado Jesus, porque serão também negadas por Ele.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
COLETES E COLETAS
O colete tem para mim uma simbologia especial. Por volta dos anos oitenta, a moda era o seu uso como parte integrante do terno, em geral os pastores o usavam ao conduzir os cultos e isto se tornou aos meus olhos uma marca típica do antigo pregador, que seguia princípios rígidos de doutrina e tratava e conduzia a igreja como muita seriedade. Diz o dito popular: "O pregador precavido tem sempre de reserva um sermão salvador no bolso do colete". Naqueles tempos os homens de colete faziam as coletas nas igrejas da forma o mais discreta possível, quase que se desculpando por tê-la que fazer. Era um tempo evangelicamente romântico de crentes instruídos e firmes e que dificilmente mudavam de igreja, que cremos já não existe mais.
Hoje a igreja mudou, o neo-pentecostalismo trouxe uma nova doutrina, o discreto colete desapareceu, e a coleta, outrora discreta, passou a ser em muitas igrejas, o ponto central e evidenciado do culto, tudo gira em torno dela, até mesmo a palavra é ministrada para provocar através de fortes emoções, uma maior contribuição, os testemunhos são, via de regra, sobre bênçãos materiais que empolgam os presentes, toda a retórica visa conclamar todos a uma vida de fé e desafios constantes, saindo para o ataque em busca das bênçãos, e não esperando pacificamente que elas venham, tendo uma atitude agressiva, até em excesso às vezes, e nunca contemplativa. Incita-se a tomar posse das bênçãos, a sair na sua captura, declarar poder sobre ela e se apossar da utopia de se estar assim vivendo pela fé.
Toda a fé é conduzida no sentido de se buscar soluções para os problemas cotidianos, que envolvem a vida financeira de cada um, a instrução dada é que se deve lembrar a Deus de suas promessas usando até de patente irreverência. Nesta busca insana criou-se a competição entre líderes adeptos dessa doutrina e muitos artifícios são usados num verdadeiro "vale tudo" para se ter uma igreja materialmente forte e próspera, com aparência de riqueza e com muitos participantes, a multidão é fundamental nesse estilo de trabalho, assim como o exibicionismo. A indumentária se apresenta em geral de confecções de marca com tecidos importados, os punhos adornados com os grandes e famosos relógios suíços, canetas montblanc à mão, dedos mostrando anéis com pedras preciosas, colares de ouro ou prata ao redor do pescoço, sapatos de cromo alemão e sempre se trasladando em carros importados, novos e de alto luxo, e estacionando de forma a ser visto por todos, o culto deve ser transformado num verdadeiro show, um culto à personalidade onde o astro é o pastor, tudo com o propósito de impressionar pelo sucesso e pelo carisma, e provocar na platéia o espírito de emulação para que ajam estimulados pelo que vêem e entrem de corpo e alma nos desafios apresentados, dando tudo o que tem para buscar receber multiplicado, como um investidor secular que aplica sempre, não para favorecer alguém, mas com a intenção de receber muito mais do que aplicou.
E se as coisas não forem bem o pregador sempre terá uma "idéia nova" tirada do bolso do invisível colete para comover os presentes, para mexer com o seu íntimo e tirar uma melhor coleta, não sendo levado em conta se há ou não fundamento bíblico na proposta apresentada, o que importa são os resultados obtidos e não a fidelidade à sã doutrina.
A premissa de prosperidade levou essa doutrina a uma "inversão do evangelho" notória, na qual a ordem é "buscar primeiro as demais coisas", esperando que após conquistá-las, o reino de Deus e a sua justiça sejam acrescentados como prêmio, contrariando frontalmente o que está escrito em Mt 6: 33. "Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas".
Também são instruídos a ver o visível e ignorar o invisível (2Co 4: 16-17), a buscar como um pródigo os seus direitos inalienáveis (Jo 15: 11-12), a gozar todos os prazeres deste mundo (1Jo 2: 16), a buscar a prosperidade, que ela trará no seu bojo o reino de Deus e a sua justiça, e "você verá quão facilmente um rico entra no reino dos céus", ainda que a Bíblia não corrobore e até contradiga isso (Mt 19: 23-24).
Usando a filosofia do "evangelho invertido" a igreja vai chegar, sem dúvida, a tão falada Laodicéia que está descrita em Ap 3: 14-22, muito rica, sem ter falta de nada e pronta, pronta para ser vomitada da boca de Deus, pois mesmo que ricamente vestida, estará nua diante do Criador, com toda a prosperidade secular poderá ser tida como desgraçada e pobre por ter sido praticante do "evangelho às avessas".
Há tempo para a igreja ungir os olhos com colírio divino para que veja, enquanto ainda está a caminho, que compre ouro provado no fogo e se vista com vestes que podem ser simples e singelas, porém de linho branco, símbolo da santidade dos santos. Que a igreja que tanto buscou a prosperidade secular, entenda que mesmo sendo riquíssima e poderosa secularmente, pobre é até miserável diante de Deus (Ap 3: 17).
De quem esta igreja está ouvindo a voz? De Jesus de Jo 10: 27? Ou do mercenário de Jo 10: 12-13? Se for do mercenário, não ouvirá a voz de Jesus, que só entra pela porta e não sobe por outra parte (Jo 10: 1).
Jesus está à porta e bate, será que a igreja está reunida no quarto dos fundos e não vai ouvir sua voz e não vai abrir?
A igreja que não tem somente a Jesus como único Senhor e Salvador, não o tem dentro de si mesma, não ceia com ele, nem Ele ceia com ela. A sua mesa pode ser um laço aos que se assentam nela (Sl 69: 22).
"Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo". Ap 3: 20
Por que será que Jesus se revela neste texto como estando do lado de fora da igreja e batendo à porta na tentativa de ser ouvido?
Quem o pôs para fora, fechando a porta, cessou de ouvi-lo?
Hoje a igreja mudou, o neo-pentecostalismo trouxe uma nova doutrina, o discreto colete desapareceu, e a coleta, outrora discreta, passou a ser em muitas igrejas, o ponto central e evidenciado do culto, tudo gira em torno dela, até mesmo a palavra é ministrada para provocar através de fortes emoções, uma maior contribuição, os testemunhos são, via de regra, sobre bênçãos materiais que empolgam os presentes, toda a retórica visa conclamar todos a uma vida de fé e desafios constantes, saindo para o ataque em busca das bênçãos, e não esperando pacificamente que elas venham, tendo uma atitude agressiva, até em excesso às vezes, e nunca contemplativa. Incita-se a tomar posse das bênçãos, a sair na sua captura, declarar poder sobre ela e se apossar da utopia de se estar assim vivendo pela fé.
Toda a fé é conduzida no sentido de se buscar soluções para os problemas cotidianos, que envolvem a vida financeira de cada um, a instrução dada é que se deve lembrar a Deus de suas promessas usando até de patente irreverência. Nesta busca insana criou-se a competição entre líderes adeptos dessa doutrina e muitos artifícios são usados num verdadeiro "vale tudo" para se ter uma igreja materialmente forte e próspera, com aparência de riqueza e com muitos participantes, a multidão é fundamental nesse estilo de trabalho, assim como o exibicionismo. A indumentária se apresenta em geral de confecções de marca com tecidos importados, os punhos adornados com os grandes e famosos relógios suíços, canetas montblanc à mão, dedos mostrando anéis com pedras preciosas, colares de ouro ou prata ao redor do pescoço, sapatos de cromo alemão e sempre se trasladando em carros importados, novos e de alto luxo, e estacionando de forma a ser visto por todos, o culto deve ser transformado num verdadeiro show, um culto à personalidade onde o astro é o pastor, tudo com o propósito de impressionar pelo sucesso e pelo carisma, e provocar na platéia o espírito de emulação para que ajam estimulados pelo que vêem e entrem de corpo e alma nos desafios apresentados, dando tudo o que tem para buscar receber multiplicado, como um investidor secular que aplica sempre, não para favorecer alguém, mas com a intenção de receber muito mais do que aplicou.
E se as coisas não forem bem o pregador sempre terá uma "idéia nova" tirada do bolso do invisível colete para comover os presentes, para mexer com o seu íntimo e tirar uma melhor coleta, não sendo levado em conta se há ou não fundamento bíblico na proposta apresentada, o que importa são os resultados obtidos e não a fidelidade à sã doutrina.
A premissa de prosperidade levou essa doutrina a uma "inversão do evangelho" notória, na qual a ordem é "buscar primeiro as demais coisas", esperando que após conquistá-las, o reino de Deus e a sua justiça sejam acrescentados como prêmio, contrariando frontalmente o que está escrito em Mt 6: 33. "Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas".
Também são instruídos a ver o visível e ignorar o invisível (2Co 4: 16-17), a buscar como um pródigo os seus direitos inalienáveis (Jo 15: 11-12), a gozar todos os prazeres deste mundo (1Jo 2: 16), a buscar a prosperidade, que ela trará no seu bojo o reino de Deus e a sua justiça, e "você verá quão facilmente um rico entra no reino dos céus", ainda que a Bíblia não corrobore e até contradiga isso (Mt 19: 23-24).
Usando a filosofia do "evangelho invertido" a igreja vai chegar, sem dúvida, a tão falada Laodicéia que está descrita em Ap 3: 14-22, muito rica, sem ter falta de nada e pronta, pronta para ser vomitada da boca de Deus, pois mesmo que ricamente vestida, estará nua diante do Criador, com toda a prosperidade secular poderá ser tida como desgraçada e pobre por ter sido praticante do "evangelho às avessas".
Há tempo para a igreja ungir os olhos com colírio divino para que veja, enquanto ainda está a caminho, que compre ouro provado no fogo e se vista com vestes que podem ser simples e singelas, porém de linho branco, símbolo da santidade dos santos. Que a igreja que tanto buscou a prosperidade secular, entenda que mesmo sendo riquíssima e poderosa secularmente, pobre é até miserável diante de Deus (Ap 3: 17).
De quem esta igreja está ouvindo a voz? De Jesus de Jo 10: 27? Ou do mercenário de Jo 10: 12-13? Se for do mercenário, não ouvirá a voz de Jesus, que só entra pela porta e não sobe por outra parte (Jo 10: 1).
Jesus está à porta e bate, será que a igreja está reunida no quarto dos fundos e não vai ouvir sua voz e não vai abrir?
A igreja que não tem somente a Jesus como único Senhor e Salvador, não o tem dentro de si mesma, não ceia com ele, nem Ele ceia com ela. A sua mesa pode ser um laço aos que se assentam nela (Sl 69: 22).
"Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo". Ap 3: 20
Por que será que Jesus se revela neste texto como estando do lado de fora da igreja e batendo à porta na tentativa de ser ouvido?
Quem o pôs para fora, fechando a porta, cessou de ouvi-lo?
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
CALOTES E CALOTAS
Calotas descongeladas produzem calotes aquecidos, o nível dos oceanos sobe formando um mar de calotes na economia, e esta onda tsunami desloca levando em sua crista os calotes e esparramando-os por toda a superfície da terra, num salve-se quem puder.
Depois de muito ser provocado o planeta Terra resolve reagir ao aquecimento da economia desordenada, conduzida pelos homens, aplicando como réplica um choque-térmico que se não levado em conta, poderá no futuro provocar o descongelamento das calotas polares, o que terá como conseqüência o provável "congelamento da economia", que trará como fruto indesejável grande quantidade de calotes mundiais.
Calotas descongeladas produzem calotes aquecidos, o nível dos oceanos sobe formando um mar de calotes na economia, e esta onda tsunami desloca levando em sua crista os calotes e esparramando-os por toda a superfície da terra, num salve-se quem puder.
O efeito estufa é a pressão alta do planeta provocado pelo aquecimento da economia incontida, esta pressiona a atmosfera do planeta aquecendo-a e este responde pressionando a atmosfera da economia com relâmpagos e trovoadas. Os economistas que navegavam em céu de brigadeiro passam a ver um céu ameaçador e negro logo à frente passando a ter "estremiliques" constantes.
É uma briga entre a economia e a natureza, se a economia vencer este embate, produz o chamado "efeito estufa", pois os economistas"estufam" o peito orgulhosos com os resultados de suas medidas como donos da verdade e sorriem vitoriosos, porém se perderem a batalha, recebem como lucro os juros do "efeito estufa" da parte da natureza, que pode produzir na economia um rombo maior que o do buraco de ozônio feito pelos homens na atmosfera através do uso abusivo do CFC.
É a lei da ação e da reação, quanto mais quente a economia, mais quente o planeta, esse é o dilema humano, precisa de uma economia aquecida, mas quanto mais aquece a economia, mais aquece também ao planeta, o que o deixa atônito, sem saber se a economia se aqueceu ou se entrou "numa fria", ou se entrou numa muito quente, até excessivamente quente.
Para mudar o clima do planeta é preciso mudar primeiro o clima da economia, pois a previsão do tempo futuro é para grandes cataclismos, com coriscos, relâmpagos e faíscas, que já virão com juros multiplicados e correção monetária embutida, pois o céu se apresenta nebuloso, sem falar dos ciclones dobrados, dos tufões com juros de agiota, dos tornados com juros sobre juros, dos furacões, das secas, dos tsunamis, etc.
Quem briga com a natureza é em primeiro grau um desnaturado, quem lucra com a destruição do planeta acabará destruído por ele e no prejuízo, quem faz do caos motivo de ganho, terá como pagamento o caos com juros e dividendos.
Aquecimento da economia que não leva em conta o clima é uma fria e a economia fria faz os economistas esquentarem demais a cabeça, com a cabeça quente o homem fica estressado pelo efeito estufa mental, sua cabeça ferve, sua pressão sobe e ele não tem clima para raciocinar. Esse é o preço que a terra vai cobrar dos que a estão destruindo, os índices de aquecimento estarão sempre em alta nas bolsas de calor.
A solução do homem é não pôr o coração nas riquezas (Sl 62 10) mas pôr as riquezas no coração, não as visíveis, mas as invisíveis, pois as visíveis destroem o homem e são destrutíveis e as invisíveis são incorruptíveis e eternas. E se você gosta de juros eu juro que se você crer será vitorioso e terá lucros que nunca imaginou, pois a Bíblia garante que você colherá frutos e estará investindo e realizando para a vida eterna e se livrando do aquecimento global e do eterno "calor futuro".
Depois de muito ser provocado o planeta Terra resolve reagir ao aquecimento da economia desordenada, conduzida pelos homens, aplicando como réplica um choque-térmico que se não levado em conta, poderá no futuro provocar o descongelamento das calotas polares, o que terá como conseqüência o provável "congelamento da economia", que trará como fruto indesejável grande quantidade de calotes mundiais.
Calotas descongeladas produzem calotes aquecidos, o nível dos oceanos sobe formando um mar de calotes na economia, e esta onda tsunami desloca levando em sua crista os calotes e esparramando-os por toda a superfície da terra, num salve-se quem puder.
O efeito estufa é a pressão alta do planeta provocado pelo aquecimento da economia incontida, esta pressiona a atmosfera do planeta aquecendo-a e este responde pressionando a atmosfera da economia com relâmpagos e trovoadas. Os economistas que navegavam em céu de brigadeiro passam a ver um céu ameaçador e negro logo à frente passando a ter "estremiliques" constantes.
É uma briga entre a economia e a natureza, se a economia vencer este embate, produz o chamado "efeito estufa", pois os economistas"estufam" o peito orgulhosos com os resultados de suas medidas como donos da verdade e sorriem vitoriosos, porém se perderem a batalha, recebem como lucro os juros do "efeito estufa" da parte da natureza, que pode produzir na economia um rombo maior que o do buraco de ozônio feito pelos homens na atmosfera através do uso abusivo do CFC.
É a lei da ação e da reação, quanto mais quente a economia, mais quente o planeta, esse é o dilema humano, precisa de uma economia aquecida, mas quanto mais aquece a economia, mais aquece também ao planeta, o que o deixa atônito, sem saber se a economia se aqueceu ou se entrou "numa fria", ou se entrou numa muito quente, até excessivamente quente.
Para mudar o clima do planeta é preciso mudar primeiro o clima da economia, pois a previsão do tempo futuro é para grandes cataclismos, com coriscos, relâmpagos e faíscas, que já virão com juros multiplicados e correção monetária embutida, pois o céu se apresenta nebuloso, sem falar dos ciclones dobrados, dos tufões com juros de agiota, dos tornados com juros sobre juros, dos furacões, das secas, dos tsunamis, etc.
Quem briga com a natureza é em primeiro grau um desnaturado, quem lucra com a destruição do planeta acabará destruído por ele e no prejuízo, quem faz do caos motivo de ganho, terá como pagamento o caos com juros e dividendos.
Aquecimento da economia que não leva em conta o clima é uma fria e a economia fria faz os economistas esquentarem demais a cabeça, com a cabeça quente o homem fica estressado pelo efeito estufa mental, sua cabeça ferve, sua pressão sobe e ele não tem clima para raciocinar. Esse é o preço que a terra vai cobrar dos que a estão destruindo, os índices de aquecimento estarão sempre em alta nas bolsas de calor.
A solução do homem é não pôr o coração nas riquezas (Sl 62 10) mas pôr as riquezas no coração, não as visíveis, mas as invisíveis, pois as visíveis destroem o homem e são destrutíveis e as invisíveis são incorruptíveis e eternas. E se você gosta de juros eu juro que se você crer será vitorioso e terá lucros que nunca imaginou, pois a Bíblia garante que você colherá frutos e estará investindo e realizando para a vida eterna e se livrando do aquecimento global e do eterno "calor futuro".
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
ANOREXIA ESPIRITUAL
Meus irmãos, estamos atualmente vivenciando inúmeras notícias nos jornais e na mídia em geral, sobre a morte de jovens modelos em vários países do mundo, inclusive no Brasil, causada por uma doença até bem pouco tempo desconhecida da maioria da população chamada Anorexia Nervosa.
Estas jovens modelos, na grande maioria garotas e mulheres, têm como ambiente profissional o mundo da passarela e buscam uma profissão gratificante que possa dar uma segurança econômica e financeira, estabilizada, motivadas por alguns exemplos existentes bem conhecidos no mundo fashion e que estão numa "boa".
Recentemente tivemos a notícia de quatro jovens brasileiras na cidade de São Paulo que morreram em consequência desta doença tão implacável para este grupo social.
Para dar conhecermos a todos sobre esta doença, etimologicamente o termo anorexia deriva do grego "an" que significa deficiência ou ausência de e "orexis" apetite.
Anorexia Nervosa é um transtorno alimentar no qual a busca por magreza leva a pessoa a recorrer a estratégias para perda de peso, ocasionando importante emagrecimento. As pessoas anoréxicas apresentam um medo intenso de engordar mesmo estando extremamente magras. Em 90% dos casos acomete mulheres adolescentes e adultas jovens na faixa de 12 a 20 anos. É uma doença com riscos clínicos, podendo levar à morte por desnutrição.
Fonte: www.abcdasaude.com.br.
Uma característica desta doença é a recusa da pessoa em alimentar-se e assim manter as funções de seu corpo.
Ocorre que motivadas pela profissão e em nome dos padrões de "beleza" impostos pelo mundo da moda, estas jovens modelos estão deixando de se alimentar, entrando numa situação de inanição e consequentemente, de morte.
A recusa de alimento material é normalmente usada por outras causas que não seja a estética. Por exemplo: existe a greve de fome por uma questão trabalhista, por um ideal, etc., mesmo assim não leva a morte em 95% dos casos.
Meus irmãos, nós também estamos vivendo atualmente um outro tipo de anorexia, ou seja, a Anorexia Espiritual.
Ela é muito prejudicial para o cristão e não se caracteriza pela falta de ingestão de alimento material e sim espiritual. É uma recusa sem saber o que está fazendo com pura cegueira espiritual e com o coração colocado em outro lugar, que não o amor a Deus e ao Seu Reino como está na Palavra: "Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração". Lucas 12:34.
Quantos não se alimentam do Pão da Vida e da fonte de águas vivas porque não querem ser transformados, porque as preocupações do mundo e a aparência que querem mostrar para a "sociedade" não implicam em ser um cristão pentecostal, avivado e cheio do espírito Santo?
Por isso perguntamos:
- Quantos irmãos mesmo dentro da igreja não se alimentam espiritualmente e estão mortos para Deus?
- Quantos não buscam a Deus de todo coração?
Como está escrito em Jeremias 29:13 – "E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração."
- Quantos passam o dia inteiro e não se lembram de Deus ou só se lembram aos domingos e quando dá tempo para ir ao culto, porque estão "atarefados" demais para Deus?
- Quantos são "crentes" da boca pra fora e não fazem a vontade de Deus e não guardam suas Palavras?
- Quantos irmãos, nos seus planos para os anos vindouros, deixaram de incluir Deus e assim viverem sempre em Novidade de Vida como Paulo escreveu na carta aos Romanos 6:4.Jesus ama a quem guarda suas palavras e com isso recebe o seu alimento espiritual.
Vejam as promessas para aqueles que recebem o Alimento Espiritual:
"Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido." Josué 1:8
"Bem-Aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite." Salmo 1:1-2
"Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele." João 14:21
Quem está com Jesus é amado por Ele e por isso tem a sua ajuda.
"Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;" 2 Corintios 4:8-9
Jesus se colocou com Alimento em várias passagens da bíblia. Se não, vejamos:
"E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede." João 6:35
"Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna." João 4:14
"Meus irmãos, Jesus é o pão da vida e a fonte de águas vivas. Ele também disse "Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele". João 6:55-56.
Para alimentação material homens e mulheres muito ativos precisam de até 2.500 calorias diárias. Outras mulheres e homens sedentários precisam de somente em torno de 2.000 calorias diárias.
Assim também o cristão necessita do alimento espiritual diário para não morrer espiritualmente. Nós temos de receber estas "calorias" espirituais no dia-a-dia buscando a Deus a tempo e a hora, através de sua Palavra.
Podemos nos basear numa medida de tempo diário para recebermos o alimento espiritual que tanto necessitamos. Este tempo poderia ter como parâmetro o dízimo, ou seja, a representação da décima parte de tudo que recebemos e que temos de devolver ao Pai.
Então como exemplo podemos dedicar 10% do tempo de nossa vida diária. Sabe-se que um dia possui 24 horas ou 1440 minutos. A décima parte seria de 144 minutos, ou seja, 2 horas e 24 minutos diários buscando ao Senhor em espírito e em verdade.
Quero esclarecer que este exemplo é apenas uma su-gestão para meditarmos na Palavra e não quero dizer que seja um limite imposto, pois na verdade e se bem pensarmos nós devemos buscar cada vez mais a Deus, seu Reino e a sua Justiça em primeiro lugar e menos de nós mesmos.
Irmãos, o alimento material também não é a única fonte de vida para nós, pois quando Jesus estava sendo tentado no deserto onde passou quarenta dias e quarenta noites sem comer, o diabo falou para Ele tornar pedras em pão.
"E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães. Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus." Mt 4:3-4
A Palavra que sai da boca de Deus é vida para nós e tudo se fez pela sua Palavra. Jesus disse: "Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida". Jo 5:24
Ela nos protege e dá frutos:
"O caminho de Deus é perfeito, e a palavra do Senhor refinada; e é o escudo de todos os que nele confiam." 2 Sm 22:31
Na parábola do semeador a Palavra de Deus é a semente, que plantada em terreno fértil dá muitos frutos, um a cem, outro a sessenta e outro a trinta, conforme está escrito em Mt 13:23. Também Ela é uma arma para o cristão:
"Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus". Efésios 6:17.
Por isso, meus irmãos, nós temos de dedicar nosso tempo para o Senhor, pois tudo que recebemos vem de Deus; nós temos de guardar sua Palavra pois é vida para nós; nós temos de viver na Palavra do Senhor, pois ela é viva. Jesus disse "Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim." Jo 6:57; nós temos de nos alimentar espiritualmente para não morremos longe de Deus; nós temos de amar a Palavra de Deus pois Jesus ama quem guarda sua Palavra.
"A tua palavra é muito pura; portanto, o teu servo a ama." Sl 119:140 e também está escrito: "Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou." Jo 14:23-24
Finalizando meus irmãos, tenho uma pequena história para lhes contar:
"Um jovem solicitou ao seu pastor que escrevesse uma dedicatória em sua Bíblia. Um bom versículo já constava na página em branco: "Eu sou o pão da vida." O pastor apenas acrescentou: "Não o deixe mofar". O jovem jamais esqueceu esse conselho. Ele o pôs em prática lendo a Bíblia como sendo o pão da vida, fazendo dela seu alimento espiritual diário. Durante toda a sua vida ele foi grato por isso."
A Palavra de Deus é o nosso alimento.
O Autor da Bíblia é Deus; seu real interprete é o Espírito Santo, e seu assunto central é o Senhor Jesus Cristo.
O Homem deve ler a Bíblia para ser sábio, crer na Bíblia para ser salvo e praticar a Bíblia para ser santo ou santificado.
Estas jovens modelos, na grande maioria garotas e mulheres, têm como ambiente profissional o mundo da passarela e buscam uma profissão gratificante que possa dar uma segurança econômica e financeira, estabilizada, motivadas por alguns exemplos existentes bem conhecidos no mundo fashion e que estão numa "boa".
Recentemente tivemos a notícia de quatro jovens brasileiras na cidade de São Paulo que morreram em consequência desta doença tão implacável para este grupo social.
Para dar conhecermos a todos sobre esta doença, etimologicamente o termo anorexia deriva do grego "an" que significa deficiência ou ausência de e "orexis" apetite.
Anorexia Nervosa é um transtorno alimentar no qual a busca por magreza leva a pessoa a recorrer a estratégias para perda de peso, ocasionando importante emagrecimento. As pessoas anoréxicas apresentam um medo intenso de engordar mesmo estando extremamente magras. Em 90% dos casos acomete mulheres adolescentes e adultas jovens na faixa de 12 a 20 anos. É uma doença com riscos clínicos, podendo levar à morte por desnutrição.
Fonte: www.abcdasaude.com.br.
Uma característica desta doença é a recusa da pessoa em alimentar-se e assim manter as funções de seu corpo.
Ocorre que motivadas pela profissão e em nome dos padrões de "beleza" impostos pelo mundo da moda, estas jovens modelos estão deixando de se alimentar, entrando numa situação de inanição e consequentemente, de morte.
A recusa de alimento material é normalmente usada por outras causas que não seja a estética. Por exemplo: existe a greve de fome por uma questão trabalhista, por um ideal, etc., mesmo assim não leva a morte em 95% dos casos.
Meus irmãos, nós também estamos vivendo atualmente um outro tipo de anorexia, ou seja, a Anorexia Espiritual.
Ela é muito prejudicial para o cristão e não se caracteriza pela falta de ingestão de alimento material e sim espiritual. É uma recusa sem saber o que está fazendo com pura cegueira espiritual e com o coração colocado em outro lugar, que não o amor a Deus e ao Seu Reino como está na Palavra: "Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração". Lucas 12:34.
Quantos não se alimentam do Pão da Vida e da fonte de águas vivas porque não querem ser transformados, porque as preocupações do mundo e a aparência que querem mostrar para a "sociedade" não implicam em ser um cristão pentecostal, avivado e cheio do espírito Santo?
Por isso perguntamos:
- Quantos irmãos mesmo dentro da igreja não se alimentam espiritualmente e estão mortos para Deus?
- Quantos não buscam a Deus de todo coração?
Como está escrito em Jeremias 29:13 – "E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração."
- Quantos passam o dia inteiro e não se lembram de Deus ou só se lembram aos domingos e quando dá tempo para ir ao culto, porque estão "atarefados" demais para Deus?
- Quantos são "crentes" da boca pra fora e não fazem a vontade de Deus e não guardam suas Palavras?
- Quantos irmãos, nos seus planos para os anos vindouros, deixaram de incluir Deus e assim viverem sempre em Novidade de Vida como Paulo escreveu na carta aos Romanos 6:4.Jesus ama a quem guarda suas palavras e com isso recebe o seu alimento espiritual.
Vejam as promessas para aqueles que recebem o Alimento Espiritual:
"Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido." Josué 1:8
"Bem-Aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite." Salmo 1:1-2
"Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele." João 14:21
Quem está com Jesus é amado por Ele e por isso tem a sua ajuda.
"Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;" 2 Corintios 4:8-9
Jesus se colocou com Alimento em várias passagens da bíblia. Se não, vejamos:
"E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede." João 6:35
"Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna." João 4:14
"Meus irmãos, Jesus é o pão da vida e a fonte de águas vivas. Ele também disse "Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele". João 6:55-56.
Para alimentação material homens e mulheres muito ativos precisam de até 2.500 calorias diárias. Outras mulheres e homens sedentários precisam de somente em torno de 2.000 calorias diárias.
Assim também o cristão necessita do alimento espiritual diário para não morrer espiritualmente. Nós temos de receber estas "calorias" espirituais no dia-a-dia buscando a Deus a tempo e a hora, através de sua Palavra.
Podemos nos basear numa medida de tempo diário para recebermos o alimento espiritual que tanto necessitamos. Este tempo poderia ter como parâmetro o dízimo, ou seja, a representação da décima parte de tudo que recebemos e que temos de devolver ao Pai.
Então como exemplo podemos dedicar 10% do tempo de nossa vida diária. Sabe-se que um dia possui 24 horas ou 1440 minutos. A décima parte seria de 144 minutos, ou seja, 2 horas e 24 minutos diários buscando ao Senhor em espírito e em verdade.
Quero esclarecer que este exemplo é apenas uma su-gestão para meditarmos na Palavra e não quero dizer que seja um limite imposto, pois na verdade e se bem pensarmos nós devemos buscar cada vez mais a Deus, seu Reino e a sua Justiça em primeiro lugar e menos de nós mesmos.
Irmãos, o alimento material também não é a única fonte de vida para nós, pois quando Jesus estava sendo tentado no deserto onde passou quarenta dias e quarenta noites sem comer, o diabo falou para Ele tornar pedras em pão.
"E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães. Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus." Mt 4:3-4
A Palavra que sai da boca de Deus é vida para nós e tudo se fez pela sua Palavra. Jesus disse: "Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida". Jo 5:24
Ela nos protege e dá frutos:
"O caminho de Deus é perfeito, e a palavra do Senhor refinada; e é o escudo de todos os que nele confiam." 2 Sm 22:31
Na parábola do semeador a Palavra de Deus é a semente, que plantada em terreno fértil dá muitos frutos, um a cem, outro a sessenta e outro a trinta, conforme está escrito em Mt 13:23. Também Ela é uma arma para o cristão:
"Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus". Efésios 6:17.
Por isso, meus irmãos, nós temos de dedicar nosso tempo para o Senhor, pois tudo que recebemos vem de Deus; nós temos de guardar sua Palavra pois é vida para nós; nós temos de viver na Palavra do Senhor, pois ela é viva. Jesus disse "Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim." Jo 6:57; nós temos de nos alimentar espiritualmente para não morremos longe de Deus; nós temos de amar a Palavra de Deus pois Jesus ama quem guarda sua Palavra.
"A tua palavra é muito pura; portanto, o teu servo a ama." Sl 119:140 e também está escrito: "Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou." Jo 14:23-24
Finalizando meus irmãos, tenho uma pequena história para lhes contar:
"Um jovem solicitou ao seu pastor que escrevesse uma dedicatória em sua Bíblia. Um bom versículo já constava na página em branco: "Eu sou o pão da vida." O pastor apenas acrescentou: "Não o deixe mofar". O jovem jamais esqueceu esse conselho. Ele o pôs em prática lendo a Bíblia como sendo o pão da vida, fazendo dela seu alimento espiritual diário. Durante toda a sua vida ele foi grato por isso."
A Palavra de Deus é o nosso alimento.
O Autor da Bíblia é Deus; seu real interprete é o Espírito Santo, e seu assunto central é o Senhor Jesus Cristo.
O Homem deve ler a Bíblia para ser sábio, crer na Bíblia para ser salvo e praticar a Bíblia para ser santo ou santificado.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
OS CANSADOS
O que é o cansaço? É fadiga; tédio; frouxidão; lassidão; esgotamento; fraqueza derivada de trabalho excessivo ou doença. O cansaço é um estado comum de quem está desgastado, estressado por razões profissionais ou emocionais. Enquanto alguns vivem falando o quanto estão cansados, outros estampam o cansaço no rosto sem precisar mencionar. Vários são os fatores que contribuem para o esgotamento das forças num indivíduo. No caso de ministros e líderes, sejam quais forem estes fatores, é preciso atentar que o cansaço contínuo, não reconhecido e devidamente tratado é perigoso.
Os Perigos do cansaço
• O cansaço levou Esaú a desprezar sua primogenitura
E Jacó cozera um guisado; e veio Esaú do campo e estava ele cansado. E disse Esaú a Jacó: Deixa-me, peço-te, comer desse guisado vermelho, porque estou cansado. Por isso, se chamou o seu nome Edom. Então, disse Jacó: Vende-me, hoje, a tua primogenitura. E disse Esaú: Eis que estou a ponto de morrer, e para que me servirá logo a primogenitura? Então, disse Jacó: Jura-me hoje. E jurou-lhe e vendeu a sua primogenitura a Jacó. E Jacó deu pão a Esaú e o guisado das lentilhas; e ele comeu, e bebeu, e levantou-se, e foi-se. Assim, desprezou Esaú a sua primogenitura. Gênesis 25.29-34
Foi no momento de cansaço que valeu mais a Esaú um prato de comida que os benefícios espirituais que eram seus por direito.
• O cansaço pôs em risco a vida de Davi na batalha
Tiveram mais os filisteus uma peleja contra Israel; e desceu Davi, e com ele os seus servos, e tanto pelejaram contra os filisteus, que Davi se cansou. E Isbi-Benobe, que era dos filhos dos gigantes, e o peso de cuja lança tinha trezentos siclos de cobre, e que cingia uma espada nova, este intentou ferir Davi. Porém Abisai, filho de Zeruia, o socorreu, e feriu o filisteu, e o matou; então, os homens de Davi lhe juraram, dizendo: Nunca mais sairás conosco à peleja, para que não apagues a lâmpada de Israel. 1Sm 21.15-17
Davi já havia adquirido inúmeras vitórias, já havia vencido o gigante Golias, mas, cansado, não conseguia vencer Isbi-Benobe, outro gigante. Abisai teve que socorrer Davi. Após este evento, os próprios homens de Davi o impediram de pelejar ao lado deles. Quando estamos cansados, nossas vitórias antigas podem não significar nada diante dos novos desafios.
• O cansaço pôs em risco a vitória de Israel sobre os amalequitas
E fez Josué como Moisés lhe dissera, pelejando contra Amaleque; mas Moisés, Arão e Hur subiram ao cume do outeiro. E acontecia que, quando Moisés levantava a sua mão, Israel prevalecia; mas, quando ele abaixava a sua mão, Amaleque prevalecia. Porém as mãos de Moisés eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram debaixo dele, para assentar-se sobre ela; e Arão e Hur sustentaram as suas mãos, um de um lado, e o outro, do outro; assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol se pôs. Êx 17.10-12
Sem a ajuda de Arão e Hur, provavelmente o cansaço faria com que Moisés abaixasse as mãos. Nenhum ministro sábio entenderá que pode batalhar sozinho. Sempre necessitaremos de alguém que possa ao menos segurar nossos braços erguidos antes que desfaleçamos. Esta ajuda permitirá a obtenção de grandes vitórias para o Reino de Deus.
• É possível se cansar de fazer o bem
E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido. Gl 6.9
E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem. 2 Ts 3.13
Paulo, nestes textos, mostra que podemos vir a desanimar de fazer aquilo que é bom, gracioso, digno de honra e nobre e insiste que haveremos de colher, se não perdermos a esperança. Esta é a provação dos que se encontram no caminho, o ponto crítico dos prestes a desistir, dos que optam por desviar-se da fé, de voltar as costas ao chamado divino. Bem disse o sábio que naturalmente a esperança demorada enfraquece o coração, mas o desejo chegado é árvore de vida. Provérbios 13.12. Mas nós não somos como os demais que não tem esperança, 1 Ts 4:13
• É possível se cansar de Deus
Contudo, tu não me invocaste a mim, ó Jacó, mas te cansaste de mim, ó Israel. Isaías 43.22
Vemos que não somente indivíduos, mas também nações se cansaram de Deus. A Inglaterra, antes cristã, hoje vê seus antigos templos se tornarem Pubs e boates. Em Paris, 70% da população não crêem em Deus; o restante crê em algum ser superior (não necessariamente em Deus). Hoje, sabe-se que muitos judeus acolheram a idéia da reencarnação negando, assim, as Escrituras Sagradas. Os EUA estão cada vez mais materialistas e humanistas, desprezando os princípios cristãos nos quais a sua nação foi fundada. Eles se cansaram de Deus e de sua Palavra e agora buscam outra base para sustentar suas vidas.
O que traz cansaço a um líder?
• Dar, somente, e não receber
Quem enfraquece que eu também não enfraqueça? 2Co 11.29
De graça recebestes, de graça dai. Mt 10:8
No texto acima Jesus esclarece que é necessário receber para poder dar. Muitos líderes se sentem na obrigação de dar sempre. Infelizmente, parte destes, não sabe ou não busca receber. Sem receber, quer seja de Deus ou da Igreja, chega o tempo de se tornar impossível dar. Por exemplo: o ministro é encarregado de pregar, ensinar a Palavra de Deus ao povo. É preciso que ele tenha conteúdo para poder expor. Conteúdo não se obtém sem recepção, estudo, dedicação, tempo e pensamento. Sem receber de Deus através da oração e estudo metódico da Palavra não se terá para dar. O rebanho carente de alimento logo percebe quando não é adequadamente conduzido a pastos verdejantes, não importando o quanto tenha “comido bem” no passado.
Os ministros dão ouvidos às suas ovelhas. Mas os ministros também necessitam ser ouvidos. Sem ter com quem falar de suas necessidades e vivências, o ministro passa a comprometer a qualidade de sua atenção às ovelhas perdendo a paciência, não se empenhando em buscar em Deus solução para os que o procuram.
Como vaso que é o ministro precisa receber antes de verter seu conteúdo.
• Não ver fruto de seu trabalho
Retendo a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, possa gloriar-me de não ter corrido nem trabalhado em vão, Fp 2.16
E subi por uma revelação e lhes expus o evangelho que prego entre os gentios e particularmente aos que estavam em estima, para que de maneira alguma não corresse ou não tivesse corrido em vão,Gl 2.2
Nem sempre, veremos o resultado de nossa participação no reino de Deus. Em certos momentos de terrível dor e tribulação teremos que confiar na promessa de que, se formos firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, o nosso trabalho não será inútil ao Senhor. 1Co 15:58
O Pr. David Wilkerson escreveu a história de um casal que se dedicou a fazer missões numa determinada região da África. Eram recém-casados e partiram ansiosos para o desafio. As coisas não aconteceram como imaginavam. A tribo que pretendiam evangelizar não os recebeu. Tiveram que montar sua cabana fora dela, sobre um morro em frente. Da tribo, somente um menino pequeno vinha brincar perto de sua casa. A jovem aproveitava e contava histórias bíblicas para ele. A jovem engravidou e o marido passou a preocupar-se com a falta de cuidado médico. Nos meses finais da gravidez a jovem passou a ter febre constante. Ela estava com alguma doença tropical. Poucos dias depois que sua filha nasceu, a mãe morreu.
Desesperado e confuso o jovem rompeu com Deus. Com que propósito Deus permitiu que eles viessem ali? Para que ele se tornasse um viúvo sem condições de cuidar de um bebê? Entregou sua filha para a adoção de um outro casal de missionários e partiu para a vida abandonando a fé.
Depois de décadas, a filha, jovem de fé, criada com missionários, conhecia a triste história do pai, mas há muito não o via. Um dia ela foi a um congresso missionário e ouviu um líder africano testemunhar do avivamento que ocorria em sua região. Ao falar da importância do envio de missionários, aquele líder contou que tudo começou quando ele era criança e ouvia histórias da Bíblia de uma mulher missionária que veio morar perto de sua tribo. Aquela mulher estava grávida e que morreu logo após ter uma filha. Ele cresceu e se tornou evangelista daquela região que hoje contava com centenas e centenas de convertidos a Cristo.
A jovem procurou o evangelista, confirmou os dados, e apresentou-se como a menina que nasceu ali perto daquela tribo. A alegria do líder foi intensa. Tão impressionantes eram as notícias que a menina resolveu procurar pelo pai que não via desde a infância. Depois de muito investigar encontrou o pai em estado deplorável: doente, bêbado e deitado num apartamento sujo de uma região popular e muito pobre da cidade. Ela contou ao pai o que aconteceu na tribo à qual tinham dedicado literalmente suas vidas e do fruto de sua dedicação, mesmo em tão pouco tempo. As lágrimas do pai não cessavam. A dor que havia sentido não tinha sido inútil. Ele demorou uma vida para saber e entender isso.
• Não ter reconhecimento de seu trabalho
Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra. Romanos 13:7.
Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver. Hebreus 13:7.
Não são poucos os que têm dificuldade de elogiar os outros. Alguns confundem elogio com bajulação de aduladores. Elogiar é enaltecer, exaltar, louvar alguém, aprovar, reconhecer o valor demonstrado no caráter, na ação ou comportamento. O elogio deve ser honesto e sincero. Elogiar alguém desta maneira verdadeira e saudável significa que se é testemunha de suas ações/comportamentos e mais, que se lembra dela e de seus feitos.
O ministro que quer ter seu trabalho reconhecido deve ensinar o rebanho a reconhecer valor uns nos outros. Como pode ensinar isto? Reconhecendo ele mesmo os valores que estão ao seu redor. Todos são valiosos diante de Deus. Só precisamos prestar um pouco de atenção para perceber quantas riquezas estão – às vezes escondidas - em casa pessoa.
Conta-se que um missionário estava para se aposentar. Voltaria do campo missionário para sua terra natal e sua igreja depois de tantos anos de dedicação à obra do Reino de Deus. Mandou avisar a data em que chegaria de viagem. Enquanto o grande navio atravessava o oceano, pensava no que deixou para trás e no que encontraria pela frente.
Quando o navio se aproximou da costa em direção do porto, viu uma grande multidão esperando. Havia faixas, estandartes, fitas e balões coloridos, fogos. Era uma recepção maravilhosa! Como meus irmãos são amorosos! Que surpresa me preparam, pensou ele. Ao entrar no porto entendeu melhor o que acontecia: o Presidente de seu país estava no navio e a recepção era inteira para ele. O missionário teve que esperar o Presidente sair com a sua comitiva, após o que, imediatamente a multidão se desfez. Tudo bem. Ele não era um presidente, mas alguém haveria de recepcioná-lo, pensou.
Fato é que não havia ninguém a aguardá-lo. Ninguém. Isso o frustrou muito. Anos dedicados ao trabalho que poucos se dispõem a enfrentar e, na sua volta, ninguém vem recebê-lo? Entristecido foi para sua casa. Resolveu orar e colocar sua dor diante de Deus. Em meio à oração ouviu o Senhor lhe dizer: “Por que você está triste assim? Você ainda não chegou em casa”. Aquele homem entendeu que um dia teria seu trabalho reconhecido pelo Senhor e isto é o que lhe deveria valer.
Nem sempre teremos nosso trabalho reconhecido pelos homens, portanto não alimentemos expectativas de colher reconhecimento total nesta terra.
Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor. 1 Co 4:5
...cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus. Rm 2.29
• Rotina – tédio, mesmice, pessimismo – fruto do egoísmo.
• Excesso de responsabilidade
Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve. Mateus 11.30
...para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil. Hb 13.17
Geralmente o excesso de responsabilidade se apresenta quando tentamos fazer o que não é o nosso trabalho. Amados, há trabalhos que Deus não nos chamou a fazer. Vejamos alguns:
• Separar o joio do trigo
Inúmeras vezes eu me vi tenso e sofrendo por querer separar o joio do trigo. Ao tentar fazer isso com o máximo de profissionalismo e propriedade, nos especializamos em investigar a vida das ovelhas feito um detetive. Alguns costuram uma rede de informantes fiéis que trazem a toda e qualquer palavra ou conduta que revele as intenções e motivações de cada ovelha do rebanho. Com estas informações alguns planejam ações, impedem trabalhos, pressionam os escalões responsáveis e até produzem sermões praticando aquele esporte em que os pastores se destacam: lançamento de cajado à distância.
Há muitos ministros paranóicos. Isto cansa até esgotar. Vamos pedir perdão a Deus e aos irmãos. Não sabemos quem é o trigo e quem é o joio. Não somos juízes. Paremos de desobedecer a Jesus. Ele disse aos anjos que não deveriam tirar o joio do meio do trigo, mas a gente diz sim à limpeza; Jesus disse que havia risco de arrancar o trigo junto com o joio, mas nós acreditamos que temos a habilidade fina de um neurocirurgião; Jesus ordenou que deixassem crescer juntos, mas nós achamos que é melhor separados; Ele disse que na ceifa, isto é, no fim do mundo os anjos separariam um do outro, mas nós quase produzimos o fim do mundo, ou melhor, o fim da igreja.
• Santificar e purificar a Igreja
Santificar e purificar o Corpo da noiva é um trabalho para o Noivo. É o amor de Jesus pela igreja, sacrificando-se por ela que lhe dá o direito de santificá-la, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, Ef 5.25-27. Por mais que contribuamos, ou sejamos usados por Ele com esse propósito, Ele é quem pode operar isto em sua noiva.
Uma vez um ministro veio reclamar a mim dizendo que estava a ponto de estourar e não sabia mais o que fazer com um jovem que o elegeu para, quase que semanalmente, contar seus fracassos na área da impureza sexual: - Ele não vai vencer isto nunca? Não tenho mais paciência... Da próxima vou falar pra ele não me procurar mais. Eu não agüento mais o mesmo papo! Demorei a fazê-lo entender que este era o nosso papel. Se o jovem o escolheu para abrir o coração era porque confiou nele. Insisti que sempre deveríamos estar disponíveis, pois um dia o Senhor livraria o jovem daquele cativeiro, como de fato o fez. O que seria daquele ministro se Jesus se cansasse de ouvir suas confissões? Depois fiquei pensando o que seria de mim...?
• Desejo de fazer tudo
...do qual todo o corpo, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor. Efésios 4:16
Pastores centralizadores se cansam com isto. Querem estar presentes em todas as áreas de decisão da igreja, e sem querer, podam a iniciativa dos outros ministros impedindo-os de desenvolverem os ministérios que Deus lhes deu. Está comprovado por pesquisas e estatísticas que um pastor centralizador consegue fazer sua igreja ter 200 a 300 membros, no máximo. É o número que um bom pastor centralizador consegue controlar... Uma vez ouvi de um pastor cuja igreja possuía em 2001, 16.000 membros o seguinte: - Estou aqui no Brasil e deixei minha igreja com 16.000 membros funcionando em meu país. Sabe o que está acontecendo em minha igreja neste momento? Não sabem? Eu também não, absolutamente! Uma coisa eu sei: confio nos líderes que estão trabalhando em seus ministérios neste momento. Paul (Davi) Young Cho teve um colapso dentro do batistério. É que ele fazia questão de batizar os milhares de novos convertidos de sua igreja, um por um. Deus o repreendeu por isso.
Muitas vezes queremos fazer tudo e alegamos zelo pela obra de Deus. Quem sabe se, no fundo, desconfiamos das pessoas que Deus colocou ao nosso redor para nos ajudar, para ser junta, para somar a operação de cada parte, para trazer aumento, crescimento do corpo em amor? Convém pensarmos nisto e reciclarmos nossa identidade como igreja.
• Conciliar as responsabilidades pessoais com as da igreja
...se alguém não sabe governar a sua própria família, como poderá cuidar da Igreja de Deus? 1Tm 3.5
Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Mt 16.26
Se há um lugar que exige toda a sabedoria é neste ambiente. Cuidar da igreja e da família é uma habilidade sine qua non que o ministro precisa aprender e desenvolver. O desequilíbrio irá trazer prejuízo certeiro a ambos os lados. Por falta de equilíbrio há esposas que não querem ouvir falar de igreja, filhos que abandonaram a fé, ovelhas que abandonaram o rebanho, pastores que perderam seus ministérios e caíram em descrédito, etc.
Perder a alma, ou a vida, no texto que Jesus falou acima, também significa a vida de sua família.
Jesus nos convida a descansar
E os apóstolos ajuntaram-se a Jesus e contaram-lhe tudo, tanto o que tinham feito como o que tinham ensinado. E ele disse-lhes: Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco. Porque havia muitos que iam, e vinham, e não tinham tempo para comer. E foram sós num barco para um lugar deserto. Mc 6.30-32
Não são poucos os ministros integrais – que recebem seus proventos da igreja - que sentem certa culpa em tirar férias. Outros se gabam de haver tirado férias há tantos anos atrás e, desde então, nunca mais, como se não necessitassem delas. No entanto Jesus, diante da empolgação dos discípulos – e quando estamos empolgados não queremos parar - foi o primeiro a propor que se retirassem para descansar num lugar sossegado, próprio para repouso, para comer bem e sem levar trabalho.
Jesus considerou isto importante, por que? Ele tinha um corpo semelhante ao nosso e ele mesmo ficou cansado, tendo que se assentar junto de uma fonte no calor do meio-dia, Jo 4.6
Mas por que, para muitos de nós, isto é quase que uma “carnalidade”? Eu proponho que obedeçamos ao Senhor Jesus e tomemos cuidado em preservar este espaço de descanso, pois, de acordo com as o texto, a multidão não ajudou, e temo que hoje, se você não resolver obedecer a Jesus com firmeza, ela também não ajude.
Deus nos convida a tirar férias
Salmos 46:10 Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus
A palavra hebraica para aquietai-vos é relaxem, se desocupem, façam silêncio, afrouxem. Phillip Yancey chama a atenção à tradução latina deste texto, onde encontramos parem de lutar. A palavra usada foi VACATE, de onde vieram as palavras vacaciones e vacation (férias em espanhol e inglês). Enfim, Deus está dizendo: façam uma pausa, parem de fazer tudo o que estão fazendo, tirem férias e saibam que eu sou Deus! Amados, é necessário parar, aquietar, relaxar para conhecer mais e melhor a Deus!
Agora entendo por que as pessoas que fogem de Deus e da sua própria consciência não querem ouvir o silêncio. Elas têm de preencher o ambiente com música ou som estimulante, com rádio ou TV. O silêncio pode levá-las À realidade de suas vidas, portanto, vamos agitar!
Não despreze as suas férias. Tire-as regularmente e com qualidade em obediência à Deus.
Deus que aliviar o seu cansaço
Dá vigor ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os jovens certamente cairão. Mas os que esperam no SENHOR renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão. Is 40.29-31
Jesus pode aliviar seu cansaço
Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Mt 11:28
O Espírito Santo nos alivia de nosso cansaço
E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificará o vosso corpo mortal, pelo seu Espírito que em vós habita. Rm 8.11
E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas. Romanos 8.26
Palavra de Deus alivia o seu cansaço
Isaías 50.4 - O Senhor JEOVÁ me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer, a seu tempo, uma boa palavra ao que está cansado. Ele desperta-me todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que ouça como aqueles que aprendem.
Provérbios 25:25 Como água fria para uma alma cansada, assim são as boas-novas de terra remota.
Você é quem decide se vai desistir ou não
Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados, Hb 12.12
...e sofreste e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome e não te cansaste. Apocalipse 2.3
Passei por uma experiência interessante quando fui me alistar no Exército. Depois de uns testes resolveram me indicar para os exames do CPOR. Era o Curso de Preparação para os Oficiais da Reserva. Eu estudaria o equivalente a um curso técnico, ganharia uma ajuda de custo e sairia como 2º Tenente, podendo optar por continuar na carreira militar. Fiquei empolgado. Mas teria que passar pelos testes físicos e escritos.
No teste físico uma das provas era uma corrida onde todos deveriam, dentro de 12 a 16 minutos, dar 12 voltas no campo oficial que havia dentro do quartel. Moleza, pensei, vou começar devagar, deixo todo mundo sair na frente e guardo energia para o final da prova. Mas eu não imaginei no cansaço que iria ter de enfrentar.
A prova começou e eu deveria passar pelo soldado que estava num dos vértices do campo e dizer meu número, o cinco. Uma volta, duas voltas, na terceira volta pensei que não suportaria mais. Comecei a pensar em desistir, mas não queria ser o primeiro. Passei a procurar por alguém que tivesse desistido para que eu desistisse junto, mas teria que ser depois. Ninguém desistia.
Enquanto isto, cada vez que eu passava pelo soldado eu gritava, já sem força na voz: - Cinco!
Perdi a conta das voltas. Pensei que ia cair e morrer de tão cansado. Não queria passar a vergonha de desistir primeiro. Já não sentia as pernas, minha boca e garganta secaram como nunca antes, a respiração ofegante, descompassada e rápida, fora as dores no abdômen.
Não percebi como, mas ao passar pelo soldado e grunhir o número cinco, este gritou bem alto: - Cinco entrega o cartão! Eu não acreditei. Eu era o primeiro. Imediatamente o sargento que aguardava na chegada à metade da pista adiante começou a berrar: - Cinco, você é o primeiro... Deu doze minutos, corre, você está dentro da marca dos doze, aperta...e berrava sem parar querendo que eu chegasse.
Confesso que, estimulado pela surpresa, até que tentei, mas não havia mais nenhuma energia para mudar o ritmo. Terminei a volta, entreguei o cartão e ele ordenou que eu continuasse andando e não parasse ali, para que meu corpo fosse normalizando os batimentos cardíacos e a respiração.
Não conto isso para mostrar que desde a terceira volta eu interiormente era um desistente. Mas o fato de perseverar me fez ultrapassar todos os outros participantes (fato do qual não tenho a mínima lembrança), já que na largada todos saíram na minha frente.
Talvez você tenha começado seu ministério sem imaginar o cansaço que iria ter de enfrentar. Hoje talvez se sinta como eu me senti: surpreendido (a) com o tamanho da prova e com a falta de forças para continuar. Continue correndo. O sobrenatural cabe ao Senhor. Mas tenho boas notícias para você na história vivida por Davi.
Davi e os cansados - 1Sm 30.8-25
8 Então, consultou Davi ao SENHOR, dizendo: Perseguirei eu a esta tropa? Alcançá-la-ei? E o SENHOR lhe disse: Persegue-a, porque, decerto, a alcançarás e tudo libertarás.
9 Partiu, pois, Davi, ele e os seiscentos homens que com ele se achavam, e chegaram ao ribeiro de Besor, onde os que ficaram atrás pararam.
10 E seguiu-os Davi, ele e os quatrocentos homens, pois que duzentos homens ficaram atrás, por não poderem, de cansados que estavam, passar o ribeiro de Besor.
21 E, chegando Davi aos duzentos homens que, de cansados que estavam, não puderam seguir a Davi e que deixaram ficar no ribeiro de Besor, estes saíram ao encontro de Davi e do povo que com ele vinha; e, chegando-se Davi ao povo, os saudou em paz.
22 Então, todos os maus e filhos de Belial, dentre os homens que tinham ido com Davi, responderam e disseram: Visto que não foram conosco, não lhes daremos do despojo que libertamos; mas que leve cada um sua mulher e seus filhos e se vá.
23 Porém Davi disse: Não fareis assim, irmãos meus, com o que nos deu o SENHOR, que nos guardou e entregou a tropa que contra nós vinha nas nossas mãos.
24 E quem em tal vos daria ouvidos? Porque qual é a parte dos que desceram à peleja, tal também será a parte dos que ficaram com a bagagem; igualmente repartirão.
25 O que assim foi desde aquele dia em diante, porquanto o pôs por estatuto e direito em Israel, até ao dia de hoje.
Veja o que aprendi desta história:
• Os cansados têm o mesmo direito ao prêmio da vitória que os que se esforçaram na batalha.
• Os maus e filhos de belial é que não querem repartir o prêmio com os cansados.
• Os maus e filhos de belial são chamados por Davi de ‘irmãos meus’, prefigurando a graça.
• É o Senhor, e não a nossa força, quem nos dá a vitória nas batalhas.
• Os cansados não são inúteis; eles podem guardar as bagagens dos que estão na frente de batalha.
• O cansaço é um estado que, com o devido tratamento, passará.
• Os cansados não podem ser desprezados.
Se hoje você está cansado, descanse. Ainda que guardando as bagagens dos que estão na linha de frente. Amanhã você estará na guerra e algum cansado guardará sua bagagem.
Se alguém está cansado ao seu lado não o (a) despreze. Espere. Partilhe com eles as suas vitórias. Eles podem vir a ser excelentes guerreiros amanhã. Não seja mau. Não é assim que Jesus faz conosco? Chegamos a Ele em derrota, abatidos, cansados e Ele nos dá de suas riquezas, fruto de suas conquistas com o preço de Sua vida.
Porque a alegria do SENHOR é a vossa força. Ne 8.10.
Os Perigos do cansaço
• O cansaço levou Esaú a desprezar sua primogenitura
E Jacó cozera um guisado; e veio Esaú do campo e estava ele cansado. E disse Esaú a Jacó: Deixa-me, peço-te, comer desse guisado vermelho, porque estou cansado. Por isso, se chamou o seu nome Edom. Então, disse Jacó: Vende-me, hoje, a tua primogenitura. E disse Esaú: Eis que estou a ponto de morrer, e para que me servirá logo a primogenitura? Então, disse Jacó: Jura-me hoje. E jurou-lhe e vendeu a sua primogenitura a Jacó. E Jacó deu pão a Esaú e o guisado das lentilhas; e ele comeu, e bebeu, e levantou-se, e foi-se. Assim, desprezou Esaú a sua primogenitura. Gênesis 25.29-34
Foi no momento de cansaço que valeu mais a Esaú um prato de comida que os benefícios espirituais que eram seus por direito.
• O cansaço pôs em risco a vida de Davi na batalha
Tiveram mais os filisteus uma peleja contra Israel; e desceu Davi, e com ele os seus servos, e tanto pelejaram contra os filisteus, que Davi se cansou. E Isbi-Benobe, que era dos filhos dos gigantes, e o peso de cuja lança tinha trezentos siclos de cobre, e que cingia uma espada nova, este intentou ferir Davi. Porém Abisai, filho de Zeruia, o socorreu, e feriu o filisteu, e o matou; então, os homens de Davi lhe juraram, dizendo: Nunca mais sairás conosco à peleja, para que não apagues a lâmpada de Israel. 1Sm 21.15-17
Davi já havia adquirido inúmeras vitórias, já havia vencido o gigante Golias, mas, cansado, não conseguia vencer Isbi-Benobe, outro gigante. Abisai teve que socorrer Davi. Após este evento, os próprios homens de Davi o impediram de pelejar ao lado deles. Quando estamos cansados, nossas vitórias antigas podem não significar nada diante dos novos desafios.
• O cansaço pôs em risco a vitória de Israel sobre os amalequitas
E fez Josué como Moisés lhe dissera, pelejando contra Amaleque; mas Moisés, Arão e Hur subiram ao cume do outeiro. E acontecia que, quando Moisés levantava a sua mão, Israel prevalecia; mas, quando ele abaixava a sua mão, Amaleque prevalecia. Porém as mãos de Moisés eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram debaixo dele, para assentar-se sobre ela; e Arão e Hur sustentaram as suas mãos, um de um lado, e o outro, do outro; assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol se pôs. Êx 17.10-12
Sem a ajuda de Arão e Hur, provavelmente o cansaço faria com que Moisés abaixasse as mãos. Nenhum ministro sábio entenderá que pode batalhar sozinho. Sempre necessitaremos de alguém que possa ao menos segurar nossos braços erguidos antes que desfaleçamos. Esta ajuda permitirá a obtenção de grandes vitórias para o Reino de Deus.
• É possível se cansar de fazer o bem
E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido. Gl 6.9
E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem. 2 Ts 3.13
Paulo, nestes textos, mostra que podemos vir a desanimar de fazer aquilo que é bom, gracioso, digno de honra e nobre e insiste que haveremos de colher, se não perdermos a esperança. Esta é a provação dos que se encontram no caminho, o ponto crítico dos prestes a desistir, dos que optam por desviar-se da fé, de voltar as costas ao chamado divino. Bem disse o sábio que naturalmente a esperança demorada enfraquece o coração, mas o desejo chegado é árvore de vida. Provérbios 13.12. Mas nós não somos como os demais que não tem esperança, 1 Ts 4:13
• É possível se cansar de Deus
Contudo, tu não me invocaste a mim, ó Jacó, mas te cansaste de mim, ó Israel. Isaías 43.22
Vemos que não somente indivíduos, mas também nações se cansaram de Deus. A Inglaterra, antes cristã, hoje vê seus antigos templos se tornarem Pubs e boates. Em Paris, 70% da população não crêem em Deus; o restante crê em algum ser superior (não necessariamente em Deus). Hoje, sabe-se que muitos judeus acolheram a idéia da reencarnação negando, assim, as Escrituras Sagradas. Os EUA estão cada vez mais materialistas e humanistas, desprezando os princípios cristãos nos quais a sua nação foi fundada. Eles se cansaram de Deus e de sua Palavra e agora buscam outra base para sustentar suas vidas.
O que traz cansaço a um líder?
• Dar, somente, e não receber
Quem enfraquece que eu também não enfraqueça? 2Co 11.29
De graça recebestes, de graça dai. Mt 10:8
No texto acima Jesus esclarece que é necessário receber para poder dar. Muitos líderes se sentem na obrigação de dar sempre. Infelizmente, parte destes, não sabe ou não busca receber. Sem receber, quer seja de Deus ou da Igreja, chega o tempo de se tornar impossível dar. Por exemplo: o ministro é encarregado de pregar, ensinar a Palavra de Deus ao povo. É preciso que ele tenha conteúdo para poder expor. Conteúdo não se obtém sem recepção, estudo, dedicação, tempo e pensamento. Sem receber de Deus através da oração e estudo metódico da Palavra não se terá para dar. O rebanho carente de alimento logo percebe quando não é adequadamente conduzido a pastos verdejantes, não importando o quanto tenha “comido bem” no passado.
Os ministros dão ouvidos às suas ovelhas. Mas os ministros também necessitam ser ouvidos. Sem ter com quem falar de suas necessidades e vivências, o ministro passa a comprometer a qualidade de sua atenção às ovelhas perdendo a paciência, não se empenhando em buscar em Deus solução para os que o procuram.
Como vaso que é o ministro precisa receber antes de verter seu conteúdo.
• Não ver fruto de seu trabalho
Retendo a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, possa gloriar-me de não ter corrido nem trabalhado em vão, Fp 2.16
E subi por uma revelação e lhes expus o evangelho que prego entre os gentios e particularmente aos que estavam em estima, para que de maneira alguma não corresse ou não tivesse corrido em vão,Gl 2.2
Nem sempre, veremos o resultado de nossa participação no reino de Deus. Em certos momentos de terrível dor e tribulação teremos que confiar na promessa de que, se formos firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, o nosso trabalho não será inútil ao Senhor. 1Co 15:58
O Pr. David Wilkerson escreveu a história de um casal que se dedicou a fazer missões numa determinada região da África. Eram recém-casados e partiram ansiosos para o desafio. As coisas não aconteceram como imaginavam. A tribo que pretendiam evangelizar não os recebeu. Tiveram que montar sua cabana fora dela, sobre um morro em frente. Da tribo, somente um menino pequeno vinha brincar perto de sua casa. A jovem aproveitava e contava histórias bíblicas para ele. A jovem engravidou e o marido passou a preocupar-se com a falta de cuidado médico. Nos meses finais da gravidez a jovem passou a ter febre constante. Ela estava com alguma doença tropical. Poucos dias depois que sua filha nasceu, a mãe morreu.
Desesperado e confuso o jovem rompeu com Deus. Com que propósito Deus permitiu que eles viessem ali? Para que ele se tornasse um viúvo sem condições de cuidar de um bebê? Entregou sua filha para a adoção de um outro casal de missionários e partiu para a vida abandonando a fé.
Depois de décadas, a filha, jovem de fé, criada com missionários, conhecia a triste história do pai, mas há muito não o via. Um dia ela foi a um congresso missionário e ouviu um líder africano testemunhar do avivamento que ocorria em sua região. Ao falar da importância do envio de missionários, aquele líder contou que tudo começou quando ele era criança e ouvia histórias da Bíblia de uma mulher missionária que veio morar perto de sua tribo. Aquela mulher estava grávida e que morreu logo após ter uma filha. Ele cresceu e se tornou evangelista daquela região que hoje contava com centenas e centenas de convertidos a Cristo.
A jovem procurou o evangelista, confirmou os dados, e apresentou-se como a menina que nasceu ali perto daquela tribo. A alegria do líder foi intensa. Tão impressionantes eram as notícias que a menina resolveu procurar pelo pai que não via desde a infância. Depois de muito investigar encontrou o pai em estado deplorável: doente, bêbado e deitado num apartamento sujo de uma região popular e muito pobre da cidade. Ela contou ao pai o que aconteceu na tribo à qual tinham dedicado literalmente suas vidas e do fruto de sua dedicação, mesmo em tão pouco tempo. As lágrimas do pai não cessavam. A dor que havia sentido não tinha sido inútil. Ele demorou uma vida para saber e entender isso.
• Não ter reconhecimento de seu trabalho
Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra. Romanos 13:7.
Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver. Hebreus 13:7.
Não são poucos os que têm dificuldade de elogiar os outros. Alguns confundem elogio com bajulação de aduladores. Elogiar é enaltecer, exaltar, louvar alguém, aprovar, reconhecer o valor demonstrado no caráter, na ação ou comportamento. O elogio deve ser honesto e sincero. Elogiar alguém desta maneira verdadeira e saudável significa que se é testemunha de suas ações/comportamentos e mais, que se lembra dela e de seus feitos.
O ministro que quer ter seu trabalho reconhecido deve ensinar o rebanho a reconhecer valor uns nos outros. Como pode ensinar isto? Reconhecendo ele mesmo os valores que estão ao seu redor. Todos são valiosos diante de Deus. Só precisamos prestar um pouco de atenção para perceber quantas riquezas estão – às vezes escondidas - em casa pessoa.
Conta-se que um missionário estava para se aposentar. Voltaria do campo missionário para sua terra natal e sua igreja depois de tantos anos de dedicação à obra do Reino de Deus. Mandou avisar a data em que chegaria de viagem. Enquanto o grande navio atravessava o oceano, pensava no que deixou para trás e no que encontraria pela frente.
Quando o navio se aproximou da costa em direção do porto, viu uma grande multidão esperando. Havia faixas, estandartes, fitas e balões coloridos, fogos. Era uma recepção maravilhosa! Como meus irmãos são amorosos! Que surpresa me preparam, pensou ele. Ao entrar no porto entendeu melhor o que acontecia: o Presidente de seu país estava no navio e a recepção era inteira para ele. O missionário teve que esperar o Presidente sair com a sua comitiva, após o que, imediatamente a multidão se desfez. Tudo bem. Ele não era um presidente, mas alguém haveria de recepcioná-lo, pensou.
Fato é que não havia ninguém a aguardá-lo. Ninguém. Isso o frustrou muito. Anos dedicados ao trabalho que poucos se dispõem a enfrentar e, na sua volta, ninguém vem recebê-lo? Entristecido foi para sua casa. Resolveu orar e colocar sua dor diante de Deus. Em meio à oração ouviu o Senhor lhe dizer: “Por que você está triste assim? Você ainda não chegou em casa”. Aquele homem entendeu que um dia teria seu trabalho reconhecido pelo Senhor e isto é o que lhe deveria valer.
Nem sempre teremos nosso trabalho reconhecido pelos homens, portanto não alimentemos expectativas de colher reconhecimento total nesta terra.
Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor. 1 Co 4:5
...cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus. Rm 2.29
• Rotina – tédio, mesmice, pessimismo – fruto do egoísmo.
• Excesso de responsabilidade
Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve. Mateus 11.30
...para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil. Hb 13.17
Geralmente o excesso de responsabilidade se apresenta quando tentamos fazer o que não é o nosso trabalho. Amados, há trabalhos que Deus não nos chamou a fazer. Vejamos alguns:
• Separar o joio do trigo
Inúmeras vezes eu me vi tenso e sofrendo por querer separar o joio do trigo. Ao tentar fazer isso com o máximo de profissionalismo e propriedade, nos especializamos em investigar a vida das ovelhas feito um detetive. Alguns costuram uma rede de informantes fiéis que trazem a toda e qualquer palavra ou conduta que revele as intenções e motivações de cada ovelha do rebanho. Com estas informações alguns planejam ações, impedem trabalhos, pressionam os escalões responsáveis e até produzem sermões praticando aquele esporte em que os pastores se destacam: lançamento de cajado à distância.
Há muitos ministros paranóicos. Isto cansa até esgotar. Vamos pedir perdão a Deus e aos irmãos. Não sabemos quem é o trigo e quem é o joio. Não somos juízes. Paremos de desobedecer a Jesus. Ele disse aos anjos que não deveriam tirar o joio do meio do trigo, mas a gente diz sim à limpeza; Jesus disse que havia risco de arrancar o trigo junto com o joio, mas nós acreditamos que temos a habilidade fina de um neurocirurgião; Jesus ordenou que deixassem crescer juntos, mas nós achamos que é melhor separados; Ele disse que na ceifa, isto é, no fim do mundo os anjos separariam um do outro, mas nós quase produzimos o fim do mundo, ou melhor, o fim da igreja.
• Santificar e purificar a Igreja
Santificar e purificar o Corpo da noiva é um trabalho para o Noivo. É o amor de Jesus pela igreja, sacrificando-se por ela que lhe dá o direito de santificá-la, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, Ef 5.25-27. Por mais que contribuamos, ou sejamos usados por Ele com esse propósito, Ele é quem pode operar isto em sua noiva.
Uma vez um ministro veio reclamar a mim dizendo que estava a ponto de estourar e não sabia mais o que fazer com um jovem que o elegeu para, quase que semanalmente, contar seus fracassos na área da impureza sexual: - Ele não vai vencer isto nunca? Não tenho mais paciência... Da próxima vou falar pra ele não me procurar mais. Eu não agüento mais o mesmo papo! Demorei a fazê-lo entender que este era o nosso papel. Se o jovem o escolheu para abrir o coração era porque confiou nele. Insisti que sempre deveríamos estar disponíveis, pois um dia o Senhor livraria o jovem daquele cativeiro, como de fato o fez. O que seria daquele ministro se Jesus se cansasse de ouvir suas confissões? Depois fiquei pensando o que seria de mim...?
• Desejo de fazer tudo
...do qual todo o corpo, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor. Efésios 4:16
Pastores centralizadores se cansam com isto. Querem estar presentes em todas as áreas de decisão da igreja, e sem querer, podam a iniciativa dos outros ministros impedindo-os de desenvolverem os ministérios que Deus lhes deu. Está comprovado por pesquisas e estatísticas que um pastor centralizador consegue fazer sua igreja ter 200 a 300 membros, no máximo. É o número que um bom pastor centralizador consegue controlar... Uma vez ouvi de um pastor cuja igreja possuía em 2001, 16.000 membros o seguinte: - Estou aqui no Brasil e deixei minha igreja com 16.000 membros funcionando em meu país. Sabe o que está acontecendo em minha igreja neste momento? Não sabem? Eu também não, absolutamente! Uma coisa eu sei: confio nos líderes que estão trabalhando em seus ministérios neste momento. Paul (Davi) Young Cho teve um colapso dentro do batistério. É que ele fazia questão de batizar os milhares de novos convertidos de sua igreja, um por um. Deus o repreendeu por isso.
Muitas vezes queremos fazer tudo e alegamos zelo pela obra de Deus. Quem sabe se, no fundo, desconfiamos das pessoas que Deus colocou ao nosso redor para nos ajudar, para ser junta, para somar a operação de cada parte, para trazer aumento, crescimento do corpo em amor? Convém pensarmos nisto e reciclarmos nossa identidade como igreja.
• Conciliar as responsabilidades pessoais com as da igreja
...se alguém não sabe governar a sua própria família, como poderá cuidar da Igreja de Deus? 1Tm 3.5
Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Mt 16.26
Se há um lugar que exige toda a sabedoria é neste ambiente. Cuidar da igreja e da família é uma habilidade sine qua non que o ministro precisa aprender e desenvolver. O desequilíbrio irá trazer prejuízo certeiro a ambos os lados. Por falta de equilíbrio há esposas que não querem ouvir falar de igreja, filhos que abandonaram a fé, ovelhas que abandonaram o rebanho, pastores que perderam seus ministérios e caíram em descrédito, etc.
Perder a alma, ou a vida, no texto que Jesus falou acima, também significa a vida de sua família.
Jesus nos convida a descansar
E os apóstolos ajuntaram-se a Jesus e contaram-lhe tudo, tanto o que tinham feito como o que tinham ensinado. E ele disse-lhes: Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco. Porque havia muitos que iam, e vinham, e não tinham tempo para comer. E foram sós num barco para um lugar deserto. Mc 6.30-32
Não são poucos os ministros integrais – que recebem seus proventos da igreja - que sentem certa culpa em tirar férias. Outros se gabam de haver tirado férias há tantos anos atrás e, desde então, nunca mais, como se não necessitassem delas. No entanto Jesus, diante da empolgação dos discípulos – e quando estamos empolgados não queremos parar - foi o primeiro a propor que se retirassem para descansar num lugar sossegado, próprio para repouso, para comer bem e sem levar trabalho.
Jesus considerou isto importante, por que? Ele tinha um corpo semelhante ao nosso e ele mesmo ficou cansado, tendo que se assentar junto de uma fonte no calor do meio-dia, Jo 4.6
Mas por que, para muitos de nós, isto é quase que uma “carnalidade”? Eu proponho que obedeçamos ao Senhor Jesus e tomemos cuidado em preservar este espaço de descanso, pois, de acordo com as o texto, a multidão não ajudou, e temo que hoje, se você não resolver obedecer a Jesus com firmeza, ela também não ajude.
Deus nos convida a tirar férias
Salmos 46:10 Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus
A palavra hebraica para aquietai-vos é relaxem, se desocupem, façam silêncio, afrouxem. Phillip Yancey chama a atenção à tradução latina deste texto, onde encontramos parem de lutar. A palavra usada foi VACATE, de onde vieram as palavras vacaciones e vacation (férias em espanhol e inglês). Enfim, Deus está dizendo: façam uma pausa, parem de fazer tudo o que estão fazendo, tirem férias e saibam que eu sou Deus! Amados, é necessário parar, aquietar, relaxar para conhecer mais e melhor a Deus!
Agora entendo por que as pessoas que fogem de Deus e da sua própria consciência não querem ouvir o silêncio. Elas têm de preencher o ambiente com música ou som estimulante, com rádio ou TV. O silêncio pode levá-las À realidade de suas vidas, portanto, vamos agitar!
Não despreze as suas férias. Tire-as regularmente e com qualidade em obediência à Deus.
Deus que aliviar o seu cansaço
Dá vigor ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os jovens certamente cairão. Mas os que esperam no SENHOR renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão. Is 40.29-31
Jesus pode aliviar seu cansaço
Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Mt 11:28
O Espírito Santo nos alivia de nosso cansaço
E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificará o vosso corpo mortal, pelo seu Espírito que em vós habita. Rm 8.11
E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas. Romanos 8.26
Palavra de Deus alivia o seu cansaço
Isaías 50.4 - O Senhor JEOVÁ me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer, a seu tempo, uma boa palavra ao que está cansado. Ele desperta-me todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que ouça como aqueles que aprendem.
Provérbios 25:25 Como água fria para uma alma cansada, assim são as boas-novas de terra remota.
Você é quem decide se vai desistir ou não
Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados, Hb 12.12
...e sofreste e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome e não te cansaste. Apocalipse 2.3
Passei por uma experiência interessante quando fui me alistar no Exército. Depois de uns testes resolveram me indicar para os exames do CPOR. Era o Curso de Preparação para os Oficiais da Reserva. Eu estudaria o equivalente a um curso técnico, ganharia uma ajuda de custo e sairia como 2º Tenente, podendo optar por continuar na carreira militar. Fiquei empolgado. Mas teria que passar pelos testes físicos e escritos.
No teste físico uma das provas era uma corrida onde todos deveriam, dentro de 12 a 16 minutos, dar 12 voltas no campo oficial que havia dentro do quartel. Moleza, pensei, vou começar devagar, deixo todo mundo sair na frente e guardo energia para o final da prova. Mas eu não imaginei no cansaço que iria ter de enfrentar.
A prova começou e eu deveria passar pelo soldado que estava num dos vértices do campo e dizer meu número, o cinco. Uma volta, duas voltas, na terceira volta pensei que não suportaria mais. Comecei a pensar em desistir, mas não queria ser o primeiro. Passei a procurar por alguém que tivesse desistido para que eu desistisse junto, mas teria que ser depois. Ninguém desistia.
Enquanto isto, cada vez que eu passava pelo soldado eu gritava, já sem força na voz: - Cinco!
Perdi a conta das voltas. Pensei que ia cair e morrer de tão cansado. Não queria passar a vergonha de desistir primeiro. Já não sentia as pernas, minha boca e garganta secaram como nunca antes, a respiração ofegante, descompassada e rápida, fora as dores no abdômen.
Não percebi como, mas ao passar pelo soldado e grunhir o número cinco, este gritou bem alto: - Cinco entrega o cartão! Eu não acreditei. Eu era o primeiro. Imediatamente o sargento que aguardava na chegada à metade da pista adiante começou a berrar: - Cinco, você é o primeiro... Deu doze minutos, corre, você está dentro da marca dos doze, aperta...e berrava sem parar querendo que eu chegasse.
Confesso que, estimulado pela surpresa, até que tentei, mas não havia mais nenhuma energia para mudar o ritmo. Terminei a volta, entreguei o cartão e ele ordenou que eu continuasse andando e não parasse ali, para que meu corpo fosse normalizando os batimentos cardíacos e a respiração.
Não conto isso para mostrar que desde a terceira volta eu interiormente era um desistente. Mas o fato de perseverar me fez ultrapassar todos os outros participantes (fato do qual não tenho a mínima lembrança), já que na largada todos saíram na minha frente.
Talvez você tenha começado seu ministério sem imaginar o cansaço que iria ter de enfrentar. Hoje talvez se sinta como eu me senti: surpreendido (a) com o tamanho da prova e com a falta de forças para continuar. Continue correndo. O sobrenatural cabe ao Senhor. Mas tenho boas notícias para você na história vivida por Davi.
Davi e os cansados - 1Sm 30.8-25
8 Então, consultou Davi ao SENHOR, dizendo: Perseguirei eu a esta tropa? Alcançá-la-ei? E o SENHOR lhe disse: Persegue-a, porque, decerto, a alcançarás e tudo libertarás.
9 Partiu, pois, Davi, ele e os seiscentos homens que com ele se achavam, e chegaram ao ribeiro de Besor, onde os que ficaram atrás pararam.
10 E seguiu-os Davi, ele e os quatrocentos homens, pois que duzentos homens ficaram atrás, por não poderem, de cansados que estavam, passar o ribeiro de Besor.
21 E, chegando Davi aos duzentos homens que, de cansados que estavam, não puderam seguir a Davi e que deixaram ficar no ribeiro de Besor, estes saíram ao encontro de Davi e do povo que com ele vinha; e, chegando-se Davi ao povo, os saudou em paz.
22 Então, todos os maus e filhos de Belial, dentre os homens que tinham ido com Davi, responderam e disseram: Visto que não foram conosco, não lhes daremos do despojo que libertamos; mas que leve cada um sua mulher e seus filhos e se vá.
23 Porém Davi disse: Não fareis assim, irmãos meus, com o que nos deu o SENHOR, que nos guardou e entregou a tropa que contra nós vinha nas nossas mãos.
24 E quem em tal vos daria ouvidos? Porque qual é a parte dos que desceram à peleja, tal também será a parte dos que ficaram com a bagagem; igualmente repartirão.
25 O que assim foi desde aquele dia em diante, porquanto o pôs por estatuto e direito em Israel, até ao dia de hoje.
Veja o que aprendi desta história:
• Os cansados têm o mesmo direito ao prêmio da vitória que os que se esforçaram na batalha.
• Os maus e filhos de belial é que não querem repartir o prêmio com os cansados.
• Os maus e filhos de belial são chamados por Davi de ‘irmãos meus’, prefigurando a graça.
• É o Senhor, e não a nossa força, quem nos dá a vitória nas batalhas.
• Os cansados não são inúteis; eles podem guardar as bagagens dos que estão na frente de batalha.
• O cansaço é um estado que, com o devido tratamento, passará.
• Os cansados não podem ser desprezados.
Se hoje você está cansado, descanse. Ainda que guardando as bagagens dos que estão na linha de frente. Amanhã você estará na guerra e algum cansado guardará sua bagagem.
Se alguém está cansado ao seu lado não o (a) despreze. Espere. Partilhe com eles as suas vitórias. Eles podem vir a ser excelentes guerreiros amanhã. Não seja mau. Não é assim que Jesus faz conosco? Chegamos a Ele em derrota, abatidos, cansados e Ele nos dá de suas riquezas, fruto de suas conquistas com o preço de Sua vida.
Porque a alegria do SENHOR é a vossa força. Ne 8.10.
Meu conceito sobre Deus
Quem é Deus? Está pergunta é tão antiga quanto o homem racional.
A resposta nos foi dada por Deus através de sua auto revelação bíblica, ou seja: Deus É.
Não fomos nós que descobrimos a Deus, mas foi Ele que se revelou a nós, nos mostrou como Ele é, o que fez e o que quer e que espera de nós. Ele é, independente de nossos conceitos, ou seja, não é o que nós pensamos que molda a personalidade ou o caráter de Deus, antes, ao contrário, Ele é o oleiro e nós o barro, Ele é que nos molda, nos forma, segundo os seus propósitos. (Is 64: 8 e Rm 9: 20). Somos o resultado da obra de suas mãos de seu poder criador.
Deus é o criador. Criou o céu, a terra, e todas as demais coisas. Seu poder é transcendental pois sendo Espírito criou o mundo material (Hb 11: 3). Ele permanece soberano no mundo espiritual “mas a terra, reino material, deu-a Ele aos filhos dos homens” para que sobre ela governassem (Sl 115: 15 e 16). Por causa do pecado o homem perdeu a harmonia com Deus, e tornou-se cativo na terra, caindo também sobre ele o desconhecimento de seu Criador. Como Deus não pode mudar nem desobedecer seus próprios princípios e como tinha dado a terra aos “filhos dos homens”, para completar sua revelação e libertar o homem do cativeiro, teve que se fazer “filho do homem” e se manifestar na carne entre nós e isto o fêz em Jesus Cristo, o Verbo de Deus. (Jo 1: 14).
E foi o verbo manifestado na carne, o qual foi a revelação final de Deus; quem nos revelou que Deus é Espírito, e o que queria e o que esperava de nós. (Jo 5: 21 a 24). Quando a mulher na beira do poço perguntou a Jesus onde se deveria adorar, se em Samaria ou em Jerusalém, Jesus lhe respondeu dizendo: “Crê-me que a hora vem, que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pa. (21). Vós (samaritanos) adorais o que não sabeis, mas nós (judeus) adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus” (v.22), e completou dizendo: “mas a hora vem e agora é em que os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem (v.23). Deus é Espírito e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”. Portanto, Jesus revelou que Deus é Espírito e o que quer de nós é que sejamos espirituais, e que espera de nós que o adoremos em espírito e em verdade como Ele é.
Isso significa que para se revelar Deus desceu até nós, mas para que o adoremos nós temos que subir até Ele.
Para adorar a Deus a quem nós não vemos, querendo agradar-lhe, é preciso que nos elevemos da carne para o nível espíritual, onde Ele está (Rm 8: 8). Os antigos subiam aos montes para o adorar; nós temos que nos elevar até ao nível do espírito para o adorar. Se os samaritanos adoravam o que não sabiam como disse Jesus, hoje nós adoramos o que sabemos mas que não vemos, a não ser é claro pelos olhos da fé, pois a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem (Hb 11: 1). Deus quer adoração em espírito, e o que é adorar em Espírito?
Adorar em espírito é adorar pela fé (Hb 11: 6)
Porque sem fé é impossível agradar a Deus. É necessário que aquele que se aproxima de Deus para adorá-lo - e é adorando que nós aproximamos de Deus -, creia que Ele existe, e como crêr no que você não vê a não ser pelos olhos da fé? Nós cremos pela fé.
A adoração vem pela fé, a fé é que te leva a adorar a Deus e a crêr não só que Ele existe, que é real, é verdadeiro, mas que também é o galardoador dos que o buscam.
O que é ser galardoador?
É ser o dono da justiça, ser retribuidor, ser justo, é ser o que sabe julgar e dar a cada um conforme o seu merecimento, o seu mérito, dar o prêmio na medida exata (Pv 13:13 e 21 - Ap 11:18 e 22:12)
Concluindo, adorar em espírito é adorar pela fé; adorar em verdade é adorar com conhecimento, sabendo a quem você está adorando, praticando assim o chamado culto racional de Rm 12: 1, que é segundo o apóstolo Paulo, o tipo de culto que Deus espera que nós pratiquemos para lhe agradar.
Deus é quem estabelece todas as coisas, o homem tenta conforme seus conceitos pessoais, como fez Caim, criar formas para que pelos seus próprios esforços e imaginação possa agradar a Deus (Gn 4:3 a 5). Deus, entretanto, se agrada que façamos tudo obedecendo às suas determinações e não aos nossos conceitos particulares, pois Ele É o que É.
Isso significa abrirmos mão do que pensamos e concordarmos com os conceitos estabelecidos por Deus, concordando que Ele os determinou para que os cumpramos com alegria assim como eles são; submetendo nosso entendimento e vontade a Ele. Não fomos nós que criamos a Deus para Ele que faça a nossa vontade; mas Ele nos criou para que nós façamos a sua vontade. E isso faremos, se Deus nos permitir (Tg 4:13 a 15)
A resposta nos foi dada por Deus através de sua auto revelação bíblica, ou seja: Deus É.
Não fomos nós que descobrimos a Deus, mas foi Ele que se revelou a nós, nos mostrou como Ele é, o que fez e o que quer e que espera de nós. Ele é, independente de nossos conceitos, ou seja, não é o que nós pensamos que molda a personalidade ou o caráter de Deus, antes, ao contrário, Ele é o oleiro e nós o barro, Ele é que nos molda, nos forma, segundo os seus propósitos. (Is 64: 8 e Rm 9: 20). Somos o resultado da obra de suas mãos de seu poder criador.
Deus é o criador. Criou o céu, a terra, e todas as demais coisas. Seu poder é transcendental pois sendo Espírito criou o mundo material (Hb 11: 3). Ele permanece soberano no mundo espiritual “mas a terra, reino material, deu-a Ele aos filhos dos homens” para que sobre ela governassem (Sl 115: 15 e 16). Por causa do pecado o homem perdeu a harmonia com Deus, e tornou-se cativo na terra, caindo também sobre ele o desconhecimento de seu Criador. Como Deus não pode mudar nem desobedecer seus próprios princípios e como tinha dado a terra aos “filhos dos homens”, para completar sua revelação e libertar o homem do cativeiro, teve que se fazer “filho do homem” e se manifestar na carne entre nós e isto o fêz em Jesus Cristo, o Verbo de Deus. (Jo 1: 14).
E foi o verbo manifestado na carne, o qual foi a revelação final de Deus; quem nos revelou que Deus é Espírito, e o que queria e o que esperava de nós. (Jo 5: 21 a 24). Quando a mulher na beira do poço perguntou a Jesus onde se deveria adorar, se em Samaria ou em Jerusalém, Jesus lhe respondeu dizendo: “Crê-me que a hora vem, que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pa. (21). Vós (samaritanos) adorais o que não sabeis, mas nós (judeus) adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus” (v.22), e completou dizendo: “mas a hora vem e agora é em que os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem (v.23). Deus é Espírito e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”. Portanto, Jesus revelou que Deus é Espírito e o que quer de nós é que sejamos espirituais, e que espera de nós que o adoremos em espírito e em verdade como Ele é.
Isso significa que para se revelar Deus desceu até nós, mas para que o adoremos nós temos que subir até Ele.
Para adorar a Deus a quem nós não vemos, querendo agradar-lhe, é preciso que nos elevemos da carne para o nível espíritual, onde Ele está (Rm 8: 8). Os antigos subiam aos montes para o adorar; nós temos que nos elevar até ao nível do espírito para o adorar. Se os samaritanos adoravam o que não sabiam como disse Jesus, hoje nós adoramos o que sabemos mas que não vemos, a não ser é claro pelos olhos da fé, pois a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem (Hb 11: 1). Deus quer adoração em espírito, e o que é adorar em Espírito?
Adorar em espírito é adorar pela fé (Hb 11: 6)
Porque sem fé é impossível agradar a Deus. É necessário que aquele que se aproxima de Deus para adorá-lo - e é adorando que nós aproximamos de Deus -, creia que Ele existe, e como crêr no que você não vê a não ser pelos olhos da fé? Nós cremos pela fé.
A adoração vem pela fé, a fé é que te leva a adorar a Deus e a crêr não só que Ele existe, que é real, é verdadeiro, mas que também é o galardoador dos que o buscam.
O que é ser galardoador?
É ser o dono da justiça, ser retribuidor, ser justo, é ser o que sabe julgar e dar a cada um conforme o seu merecimento, o seu mérito, dar o prêmio na medida exata (Pv 13:13 e 21 - Ap 11:18 e 22:12)
Concluindo, adorar em espírito é adorar pela fé; adorar em verdade é adorar com conhecimento, sabendo a quem você está adorando, praticando assim o chamado culto racional de Rm 12: 1, que é segundo o apóstolo Paulo, o tipo de culto que Deus espera que nós pratiquemos para lhe agradar.
Deus é quem estabelece todas as coisas, o homem tenta conforme seus conceitos pessoais, como fez Caim, criar formas para que pelos seus próprios esforços e imaginação possa agradar a Deus (Gn 4:3 a 5). Deus, entretanto, se agrada que façamos tudo obedecendo às suas determinações e não aos nossos conceitos particulares, pois Ele É o que É.
Isso significa abrirmos mão do que pensamos e concordarmos com os conceitos estabelecidos por Deus, concordando que Ele os determinou para que os cumpramos com alegria assim como eles são; submetendo nosso entendimento e vontade a Ele. Não fomos nós que criamos a Deus para Ele que faça a nossa vontade; mas Ele nos criou para que nós façamos a sua vontade. E isso faremos, se Deus nos permitir (Tg 4:13 a 15)
PROMESSA DE PAI
Na Romênia, um homem dizia sempre para seu filho “haja o que houver eu sempre estarei ao seu lado”.
Houve, nesta época um terremoto de intensidade muito grande, que quase arrasou as construções lá existentes. Na hora do terremoto esse homem estava em uma estrada e ao saber do ocorrido correu para casa e verificou que sua esposa estava bem, mas seu filho estava na escola. Foi imediatamente para lá e encontrou a escola totalmente destruída. Não restou uma só parede de pé. Tomado de uma enorme tristeza ficou ali ouvindo a voz feliz de seu filho e sua promessa (não cumprida): “Haja o que houver eu estarei sempre ao seu lado”
Seu coração estava apertado e sua vista apenas enxergava a destruição. A voz de seu filho e sua promessa não cumprida o dilaceravam. Mentalmente percorreu inúmeras vezes o trajeto que fazia diariamente segurando sua mãozinha: o portão (que não mais existia)... O corredor... Olhava as paredes... Olhando aquele rostinho confiante, passava pela sala do terceiro ano, virava o corredor e o olhava ao entrar. Resolveu fazer em cima dos escombros o mesmo trajeto: portão... Corredor.. .virou à direita... Parou em frente o que deveria ser a porta da sala.
Nada! Apenas uma pilha de material destruído. Nem ao menos um pedaço de alguma coisa que lembrasse a classe. Olhava, todo desolado, e continuava a ouvir sua promessa não cumprida: “haja o que houver eu sempre estarei com você” - ele não estava... Começou a cavar com as mãos.
Nisso chegaram outros pais que embora bem intencionados, mas também desolados, tentavam afastá-lo de lá dizendo - vá para casa, não adianta, não sobrou ninguém - ao que ele retrucava... - Você vai me ajudar?
Mas ninguém o ajudava, e pouco a pouco todos se afastavam.
Chegaram os policiais, que também tentaram retira-lo dali, pois viam que não havia chance de ter sobrado alguém com vida.
Havia outros locais com mais esperança, mas esse homem não esquecia sua promessa feita ao filho. A única coisa que ele dizia para as pessoas que tentavam retirá-lo de lá era: “você vai me ajudar?”
Mas eles também o abandonavam.
Chegaram os bombeiros e foi a mesma coisa:
- Saia dai, você não vê que não pode ter sobrado ninguém vivo? Ainda vai colocar em risco a vida das pessoas que querem te ajudar, pois continuam havendo explosões e incêndios!
Mas ele retrucava - Você vai me ajudar?
- Você esta tomado pela dor, não enxerga mais nada... ou então é raiva pela desgraça...
- Você vai me ajudar?
Um a um todos se afastavam. Ele trabalhou quase sem descanso, apenas com pequenos intervalos, mas não se afastava dali, 5hs...10hs...12hs...22hs...24hs...30hs...já exausto, dizia a si mesmo que precisava saber se seu filho estava vivo ou estava morto. Até que ao afastar uma enorme pedra, sempre chamando pelo filho, ouviu:
- Pai... Estou aqui!
Feliz, fez mais força para abrir um vão maior e perguntou:
- Você esta bem?
- Estou. Mas com sede, fome e muito medo
- Tem mais alguém com você?
- Sim, dos 36 da classe, 14 estão comigo; estamos presos em um vão entre dois pilares. Estamos todos bem!
Apenas se conseguia se ouvir seus gritos de alegria.
- Pai, eu falei a eles: vocês podem ficar sossegados, pois meu pai vai nos achar. Eles não acreditavam, mas eu dizia a toda hora “haja o que houver meu pai, estará sempre ao meu lado”...
- Vamos, abaixe-se e tente sair por esse buraco...
- Não! Deixe eles saírem primeiro... Eu sei que haja o que houver você estará me esperando.
ASSIM É O NOSSO DEUS, PENSE NISSO
Houve, nesta época um terremoto de intensidade muito grande, que quase arrasou as construções lá existentes. Na hora do terremoto esse homem estava em uma estrada e ao saber do ocorrido correu para casa e verificou que sua esposa estava bem, mas seu filho estava na escola. Foi imediatamente para lá e encontrou a escola totalmente destruída. Não restou uma só parede de pé. Tomado de uma enorme tristeza ficou ali ouvindo a voz feliz de seu filho e sua promessa (não cumprida): “Haja o que houver eu estarei sempre ao seu lado”
Seu coração estava apertado e sua vista apenas enxergava a destruição. A voz de seu filho e sua promessa não cumprida o dilaceravam. Mentalmente percorreu inúmeras vezes o trajeto que fazia diariamente segurando sua mãozinha: o portão (que não mais existia)... O corredor... Olhava as paredes... Olhando aquele rostinho confiante, passava pela sala do terceiro ano, virava o corredor e o olhava ao entrar. Resolveu fazer em cima dos escombros o mesmo trajeto: portão... Corredor.. .virou à direita... Parou em frente o que deveria ser a porta da sala.
Nada! Apenas uma pilha de material destruído. Nem ao menos um pedaço de alguma coisa que lembrasse a classe. Olhava, todo desolado, e continuava a ouvir sua promessa não cumprida: “haja o que houver eu sempre estarei com você” - ele não estava... Começou a cavar com as mãos.
Nisso chegaram outros pais que embora bem intencionados, mas também desolados, tentavam afastá-lo de lá dizendo - vá para casa, não adianta, não sobrou ninguém - ao que ele retrucava... - Você vai me ajudar?
Mas ninguém o ajudava, e pouco a pouco todos se afastavam.
Chegaram os policiais, que também tentaram retira-lo dali, pois viam que não havia chance de ter sobrado alguém com vida.
Havia outros locais com mais esperança, mas esse homem não esquecia sua promessa feita ao filho. A única coisa que ele dizia para as pessoas que tentavam retirá-lo de lá era: “você vai me ajudar?”
Mas eles também o abandonavam.
Chegaram os bombeiros e foi a mesma coisa:
- Saia dai, você não vê que não pode ter sobrado ninguém vivo? Ainda vai colocar em risco a vida das pessoas que querem te ajudar, pois continuam havendo explosões e incêndios!
Mas ele retrucava - Você vai me ajudar?
- Você esta tomado pela dor, não enxerga mais nada... ou então é raiva pela desgraça...
- Você vai me ajudar?
Um a um todos se afastavam. Ele trabalhou quase sem descanso, apenas com pequenos intervalos, mas não se afastava dali, 5hs...10hs...12hs...22hs...24hs...30hs...já exausto, dizia a si mesmo que precisava saber se seu filho estava vivo ou estava morto. Até que ao afastar uma enorme pedra, sempre chamando pelo filho, ouviu:
- Pai... Estou aqui!
Feliz, fez mais força para abrir um vão maior e perguntou:
- Você esta bem?
- Estou. Mas com sede, fome e muito medo
- Tem mais alguém com você?
- Sim, dos 36 da classe, 14 estão comigo; estamos presos em um vão entre dois pilares. Estamos todos bem!
Apenas se conseguia se ouvir seus gritos de alegria.
- Pai, eu falei a eles: vocês podem ficar sossegados, pois meu pai vai nos achar. Eles não acreditavam, mas eu dizia a toda hora “haja o que houver meu pai, estará sempre ao meu lado”...
- Vamos, abaixe-se e tente sair por esse buraco...
- Não! Deixe eles saírem primeiro... Eu sei que haja o que houver você estará me esperando.
ASSIM É O NOSSO DEUS, PENSE NISSO
ESCÂNDALOS
E os escândalos se sucedem. Um atrás de outro. Hoje mais que ontem.
O que é um escândalo? Como devemos proceder diante deles? É normal que aconteçam? Por que estão acontecendo tantos escândalos entre os cristãos no mundo? O que é verdade e o que é mentira nas acusações contra líderes evangélicos?
Devemos buscar respostas práticas para estas questões e esclarecer as igrejas em relação a este assunto.
Definição
Assim se define a palavra escândalo no grego: armadilha, cilada, tropeço, qualquer impedimento colocado no caminho e que faz alguém tropeçar ou cair; pedra de tropeço; ocasião de tropeço; qualquer pessoa ou coisa pela qual alguém se torna presa ou afoga-se no erro ou pecado.
Geralmente os escândalos aparecem como fruto de um afastamento de Deus, em maior ou menor nível. Este afastamento é chamado de apostasia (separação, deserção, divórcio, repúdio), que abrange desde a negação e abandono da fé, 1Tm 4.1; 2Tm 2.17-18; até a Revolta Final contra Deus, 2Ts 2.3. Geralmente um escândalo é a parte final de um processo que começa pequeno e vai sendo aceito e desenvolvido na vida da pessoa envolvida até que vem à luz.
Alguns promovem escândalos por optarem por uma vida de pecado após estarem ao lado de Jesus. Isto é chamado de Apostasia moral.
Outros escandalizam quando preferem elaborar e propagar doutrinas heréticas, deturpações das Escrituras, que aprisionam e desviam as pessoas da verdade. Isto se chama Apostasia teológica.
Passos que levam à apostasia (Bíblia Pentecostal)
✔ O crente, por sua falta de fé, deixa de levar plenamente a sério as verdades, exortações, advertências, promessas e ensinos da Palavra de Deus (Mc 1.15; Lc 8.13; Jo 5.44,47; 8.46)
Os mandamentos de Deus nos protegem de males e nos provê benefícios. Não levar a sério os mandamentos significa por em risco a vida cristã saudável. Quando não se leva a sério toda a Palavra de Deus corre-se o risco de escandalizar através de alguma atitude reprovável.
✔ Quando as realidades do mundo chegam a ser maiores do que as do reino celestial de Deus, o crente deixa paulatinamente de aproximar-se de Deus através de Cristo (Hb 4.16; 7.19,25; 11.6; 2Co 4.18)
O olhar focado nos males, principalmente do “mundo evangélico”, podem nos impelir à apostasia! Com muita facilidade os próprios cristãos falam mal da Igreja como se falassem de um clube de futebol que vai mal num campeonato. O pior é quando existe razão para isto! Não digo que sejamos cegos aos males. Não. É nosso dever localizá-los, contrariá-los devidamente, mas não nos esquecermos da Igreja santa, pura e sem mácula que está preservada e bem próxima de nós. Mesmo que, neste aspecto, tenhamos que enxergar pela fé. As realidades espirituais devem ser maiores que as da terra.
✔ Por causa da aparência enganosa do pecado, a pessoa se torna cada vez mais tolerante com ele em sua própria vida (1Co 6.9,10; Ef 5.5; Hb 3.13)
É aquele estado em que a pessoa já não ama a retidão nem odeia a iniqüidade. Vivemos em Cristo para o equilíbrio entre aceitar as pessoas sem aprovar seus pecados. Alguns rejeitam pessoas por causa de seus pecados. Jesus não fez isto. O problema é quando aceitamos os pecados em nossas vidas sem nos revoltarmos contra eles. Começamos a pensar que os fins justificam os meios e já não nos preocupamos com as “pequenas injustiças”, “pequenas mentiras”, etc. Com esta atitude caminha-se para o escândalo.
✔ Por causa da dureza do seu coração (Hb 3.8,13) e da sua rejeição dos caminhos de Deus (Hb 3.10), não faz caso da repetida voz e repreensão do Espírito Santo (Ef 4.30; 1Ts 5.19-22; Hb 3.7-11)
O coração pode endurecer se não entendermos as tribulações, tentações, angústias e perseguições, Mt 13.20,21. Há muitos que, por não entenderem que “todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, Rm 8.28, acabam por se revoltarem contra Deus considerando-o injusto. Muitos guardam esta mágoa muito bem escondida em seus corações e necessitam de cura. A insensibilidade se avoluma e não lhes permite ouvir a voz do Espírito Santo.
✔ O Espírito Santo se entristece (Ef 4.30; cf. Hb 3.7,8); seu fogo se extingue (1Ts 5.19) e seu templo é profanado (1Co 3.16). Finalmente, Ele afasta-se daquele que antes era crente (Jz 16.20; Sl 51.11; Rm 8.13; 1Co 3.16,17; Hb 3.14)
O que se pode fazer neste mundo sem o Espírito Santo? Sem o Espírito Santo Saul caminhou para a morte vergonhosa. Tomou atitudes erradas, perdeu a paz de espírito, ficou atormentado por espíritos malignos, caiu na incoerência, transgrediu sua própria Lei, levantou-se contra os seus familiares, pecou abertamente contra Deus. Davi clamou que isto não acontecesse consigo, Sl 51.11. Ele testemunhou a decadência de Saul pela ausência do Espírito.
A verdade a respeito dos escândalos
Claro está que se dependesse dos comprometidos e fiéis os escândalos jamais aconteceriam. Os que amam a Deus de verdade preferem morrer a permitir que seus atos ofendam a Deus e seu Nome. Assim se expressou Jó: “Ainda que ele me mate, nele esperarei”, Jó 13.15.
No entanto, a realidade a respeito dos escândalos não é a que gostaríamos. Jesus, ao falar sobre os tropeços, nos dá uma notícia diferente da nossa expectativa:
• Jesus disse que é impossível que os escândalos não venham
E disse aos discípulos: É impossível que não venham escândalos, mas ai daquele por quem vierem! Lucas 17.1
É difícil de entender. Mas Jesus está dizendo que eles serão inevitáveis. Embora rejeitemos os escândalos e nos revoltemos contra eles temos que entender que eles vão ocorrer, mesmo contra nossa vontade ou querer. Não significa que devamos abrir mão da qualidade de vida cristã ou concordarmos com os erros que levam à vergonha. Temos nossa parte a cumprir e obedecer, temos nossa responsabilidade de permanecer em pé. Ora, por que será impossível evitá-los? Talvez a próxima afirmação do próprio Jesus nos ajude.
• Jesus disse que os escândalos são necessários
Ai do mundo, por causa dos escândalos. Porque é mister (necessário, forçoso, urgente) que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem! Mateus 18.7
Quando olhamos para os prejuízos que os escândalos trazem, fica difícil imaginar por que são necessários. Decepções, desistências, revoltas, má fama, descrédito, tudo isto é fruto dos escândalos. É preciso estar bem centrado e firmado na Palavra de Jesus para, apesar de todo mau sentimento, acreditar na “necessidade” de um escândalo. Paulo nos responde parte desta questão. Ele disse: E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós. 1 Co 11.19. Esta é uma das “utilidades” dos escândalos. Mas, ainda que não entendamos plenamente, estejamos certos de que o escândalo que aconteceu ou irá acontecer, no âmbito da soberania de Deus, foi “necessário”.
• Jesus lamentou pelo mundo por causa dos escândalos
Ai do mundo, por causa dos escândalos... Mt 18.7
As pessoas estão buscando soluções e respostas para suas vidas. Por muitos caminhos procuram e não encontram. Deveriam buscar no Jesus proclamado pela igreja. Se estas pessoas se escandalizam pela má conduta dos crentes e sua liderança antes de encontrarem Jesus, ai delas! Onde encontrarão a verdade? Onde encontrarão o caminho? Continuarão procurando nas trevas. Por isso Jesus disse: Ai do mundo por causa dos escândalos... Eles vão ficar sem resposta na vida por causa daqueles que, afastando-se de Deus, praticaram atos indignos. Então Jesus enfatiza outra lamentação: por aqueles por meio de quem o escândalo veio...
• Jesus lamenta o que vai acontecer com a pessoa que escandalizar
...mas ai daquele homem por quem o escândalo vem! Mt 18.7
O ai que Jesus expressa significa uma exclamação de pesar, de tristeza. Também tem o significado de “desgraçado”, isto é, aquele que saiu da graça. É aquele que se engana a si mesmo, pensando de si aquilo que não é a verdade: Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta (e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu), Ap 3:17. Este contexto fala da repreensão e do castigo que Jesus dará àquele que não é nem frio nem quente; àquele que por ser morno está prestes a ser vomitado de sua boca. Não é uma situação agradável. Por isto Jesus lamenta.
Postura diante dos escândalos
• Devo localizar e me afastar dos que escandalizam a doutrina
E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles. Romanos 16.17
Não significa afastar-se de quem erra pura e simplesmente. Significa deixar por si aquele que não se corrige, não abre mão de sua postura beligerante, rejeita a disciplina e se mantém voluntariamente no erro. Destes só nos resta nos afastarmos. Deus faz assim. Sua medida de misericórdia e paciência é imensurável. Mas, havendo resistência à sua instrução ele entrega e abandona às suas escolhas, Rm 1.24,26,28.
• Devo me portar de maneira que não dê escândalo para ninguém
Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus. 1Co 10.32.
Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes, seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão. Rm 14.13
Tenho que ter uma vida exemplar e responsável e levar sempre em consideração as conseqüências de minhas escolhas. Se submeter-me a Deus antes de tomar minhas decisões certamente Ele me poupará de errar a ponto de escandalizar meus irmãos e o mundo, Sl 18.36; 40.2; 119.133.
• Devo vigiar para não generalizar e me desiludir com a Igreja por causa de escândalos
Ou desprezais a igreja de Deus e envergonhais os que nada têm? 1Co 11.22
O mau entendimento em relação à comunhão fez com que muitos (irmãos) viessem a desprezar a Igreja de Deus, trazendo vergonha aos menos favorecidos. Isto tem ocorrido tanto dentro como fora da igreja. A palavra “envergonhais” refere-se a alguém que cora de vergonha quando sofre uma repulsa, ou quando alguma esperança termina em desilusão.
É muito comum, por causa de um escândalo, fazerem referências negativas à Igreja como um todo. Embora comum, devemos notar a injustiça desta prática. Para cada escândalo que ocorre existem milhares de fiéis que mantém o testemunho exemplar de retidão na fé cristã.
É responsabilidade da liderança da igreja preparar o rebanho para:
• Enfrentar estas afrontas que crescerão até o fim dos tempos.
• Saber que não devemos nos decepcionar com a graça de Deus por culpa de falsos irmãos.
• Não se escandalizar com a Igreja por descobrirmos os pecados encobertos.
• Não abandonar a Jesus por culpa de desvios de doutrina operados pela cegueira de homens inescrupulosos.
• Não denegrir a Igreja por causa dos lobos devoradores que não perdoam o rebanho, At 20.29.
• Não nos desiludir com a Igreja nem desesperançar da presença de Deus por causa dos males crescentes no mundo.
Escândalo de ovelhas X escândalos de líderes
Convém saber diferenciar plenamente as conseqüências dos erros entre os dois grupos. O espaço de responsabilidade que ocupam determina a amplitude do estrago que podem cometer. Embora todo escândalo seja vergonhoso e reflita negativamente contra a comunidade cristã, devemos saber que é próprio das ovelhas que se desgarrem, se percam no caminho, Mt 10.6, briguem e se escorneiem entre si, engordem, oprimam as mais fracas, Ez 34.21, sejam atraídas para pastagens mais verdinhas e enganosas, caiam em buracos, barrancos, abismos e tenham que ser buscadas pelos seus pastores que devem cuidar, além de tudo, que elas não sejam alvo dos lobos que de vez em quando rodeiam o rebanho. Por isto Deus escolhe pastores que cuidem de seu rebanho, que supram as fragilidades próprias das ovelhas, que busquem a perdida com afinco, que se alegrem ao encontrá-la e ao trazê-la de volta.
Mas quando estes que deveriam ser exemplares e cuidadosos guardiões das ovelhas começam a olhar mais para si desprezando o rebanho de Deus, fazendo-as errar o caminho, Jr 50.6, seus escândalos são mais amplos, causam muito mais desilusão, decepção, acusação, enfermidade, revolta, cobrança e desprezo. Bem disse Spurgeon certa vez: “Se o observatório de Greenwich estiver errado, a metade de Londres ficará desorientada. O mesmo acontece com o ministro. Ele é o relógio da comunidade. Muitos conferem sua hora com ele e, se ele for incorreto, todos andarão erradamente”.
Por outro lado ai do homem por quem o escândalo vem... O castelo dele cairá cedo ou tarde com o custo do tempo e da vida dele e da minha parenta.
Por mais irado e indignado que tenha ficado não me espanto mais como antes. Uns culpam a Deus, a igreja, a “laia” dos crentes, etc. Mas a Igreja e o Noivo continuam inabaláveis diante de mim. É isto que quero ensinar: não se espante com o que há de ocorrer. Coisas piores poderão vir. Nunca ponha em dúvida a obra da vida de Jesus, a Igreja.
Por onde começa o juízo?
Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus? 1 Pedro 4.17.
É preciso que tenhamos em mente que estamos destinados à rejeição neste mundo. Por mais justos, corretos e irrepreensíveis que sejamos em tudo que fizermos, Jesus nos advertiu que seríamos perseguidos assim como ele o foi: Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós, Jo 15.20. E sabemos que não houve ninguém mais irrepreensível que Ele.
Porém, se somos perseguidos pelos erros que cometemos não temos nada com que nos orgulharmos, pelo contrário a primeira coisa que farão será comparar nossos erros com a mensagem cristã que proclamamos, lançando-nos em rosto nossos atos: Porque que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? 1Pe 2.20.
O juízo começa na Igreja de Deus. Tenhamos nossa conduta exemplar fazendo todas as coisas de maneira honesta e justa. Não procuremos atalhos, não abramos oportunidade para o inimigo nos envergonhar quer nas pequenas quer nas grandes coisas.
Jesus, o Noivo está atento e ativo. Ele toma providências. Se necessário for nos envergonhar para nos corrigir, assim permitirá. Em Apocalipse 2 descreve que ele vai premiar nossa perseverança e luta contra o mal e punirá os que abusam de sua Igreja com práticas vergonhosas.
O texto nos mostra o quanto Jesus é paciente e misericordioso: Ele dá tempo até para “Jezabel” se arrepender. Se ela não se arrepende, Ele a põe doente, de cama; permite tribulação a todos os que erram com ela, fere de morte a seus filhos e diz: "e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda as mentes e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras". Ap 2.23
O que é um escândalo? Como devemos proceder diante deles? É normal que aconteçam? Por que estão acontecendo tantos escândalos entre os cristãos no mundo? O que é verdade e o que é mentira nas acusações contra líderes evangélicos?
Devemos buscar respostas práticas para estas questões e esclarecer as igrejas em relação a este assunto.
Definição
Assim se define a palavra escândalo no grego: armadilha, cilada, tropeço, qualquer impedimento colocado no caminho e que faz alguém tropeçar ou cair; pedra de tropeço; ocasião de tropeço; qualquer pessoa ou coisa pela qual alguém se torna presa ou afoga-se no erro ou pecado.
Geralmente os escândalos aparecem como fruto de um afastamento de Deus, em maior ou menor nível. Este afastamento é chamado de apostasia (separação, deserção, divórcio, repúdio), que abrange desde a negação e abandono da fé, 1Tm 4.1; 2Tm 2.17-18; até a Revolta Final contra Deus, 2Ts 2.3. Geralmente um escândalo é a parte final de um processo que começa pequeno e vai sendo aceito e desenvolvido na vida da pessoa envolvida até que vem à luz.
Alguns promovem escândalos por optarem por uma vida de pecado após estarem ao lado de Jesus. Isto é chamado de Apostasia moral.
Outros escandalizam quando preferem elaborar e propagar doutrinas heréticas, deturpações das Escrituras, que aprisionam e desviam as pessoas da verdade. Isto se chama Apostasia teológica.
Passos que levam à apostasia (Bíblia Pentecostal)
✔ O crente, por sua falta de fé, deixa de levar plenamente a sério as verdades, exortações, advertências, promessas e ensinos da Palavra de Deus (Mc 1.15; Lc 8.13; Jo 5.44,47; 8.46)
Os mandamentos de Deus nos protegem de males e nos provê benefícios. Não levar a sério os mandamentos significa por em risco a vida cristã saudável. Quando não se leva a sério toda a Palavra de Deus corre-se o risco de escandalizar através de alguma atitude reprovável.
✔ Quando as realidades do mundo chegam a ser maiores do que as do reino celestial de Deus, o crente deixa paulatinamente de aproximar-se de Deus através de Cristo (Hb 4.16; 7.19,25; 11.6; 2Co 4.18)
O olhar focado nos males, principalmente do “mundo evangélico”, podem nos impelir à apostasia! Com muita facilidade os próprios cristãos falam mal da Igreja como se falassem de um clube de futebol que vai mal num campeonato. O pior é quando existe razão para isto! Não digo que sejamos cegos aos males. Não. É nosso dever localizá-los, contrariá-los devidamente, mas não nos esquecermos da Igreja santa, pura e sem mácula que está preservada e bem próxima de nós. Mesmo que, neste aspecto, tenhamos que enxergar pela fé. As realidades espirituais devem ser maiores que as da terra.
✔ Por causa da aparência enganosa do pecado, a pessoa se torna cada vez mais tolerante com ele em sua própria vida (1Co 6.9,10; Ef 5.5; Hb 3.13)
É aquele estado em que a pessoa já não ama a retidão nem odeia a iniqüidade. Vivemos em Cristo para o equilíbrio entre aceitar as pessoas sem aprovar seus pecados. Alguns rejeitam pessoas por causa de seus pecados. Jesus não fez isto. O problema é quando aceitamos os pecados em nossas vidas sem nos revoltarmos contra eles. Começamos a pensar que os fins justificam os meios e já não nos preocupamos com as “pequenas injustiças”, “pequenas mentiras”, etc. Com esta atitude caminha-se para o escândalo.
✔ Por causa da dureza do seu coração (Hb 3.8,13) e da sua rejeição dos caminhos de Deus (Hb 3.10), não faz caso da repetida voz e repreensão do Espírito Santo (Ef 4.30; 1Ts 5.19-22; Hb 3.7-11)
O coração pode endurecer se não entendermos as tribulações, tentações, angústias e perseguições, Mt 13.20,21. Há muitos que, por não entenderem que “todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, Rm 8.28, acabam por se revoltarem contra Deus considerando-o injusto. Muitos guardam esta mágoa muito bem escondida em seus corações e necessitam de cura. A insensibilidade se avoluma e não lhes permite ouvir a voz do Espírito Santo.
✔ O Espírito Santo se entristece (Ef 4.30; cf. Hb 3.7,8); seu fogo se extingue (1Ts 5.19) e seu templo é profanado (1Co 3.16). Finalmente, Ele afasta-se daquele que antes era crente (Jz 16.20; Sl 51.11; Rm 8.13; 1Co 3.16,17; Hb 3.14)
O que se pode fazer neste mundo sem o Espírito Santo? Sem o Espírito Santo Saul caminhou para a morte vergonhosa. Tomou atitudes erradas, perdeu a paz de espírito, ficou atormentado por espíritos malignos, caiu na incoerência, transgrediu sua própria Lei, levantou-se contra os seus familiares, pecou abertamente contra Deus. Davi clamou que isto não acontecesse consigo, Sl 51.11. Ele testemunhou a decadência de Saul pela ausência do Espírito.
A verdade a respeito dos escândalos
Claro está que se dependesse dos comprometidos e fiéis os escândalos jamais aconteceriam. Os que amam a Deus de verdade preferem morrer a permitir que seus atos ofendam a Deus e seu Nome. Assim se expressou Jó: “Ainda que ele me mate, nele esperarei”, Jó 13.15.
No entanto, a realidade a respeito dos escândalos não é a que gostaríamos. Jesus, ao falar sobre os tropeços, nos dá uma notícia diferente da nossa expectativa:
• Jesus disse que é impossível que os escândalos não venham
E disse aos discípulos: É impossível que não venham escândalos, mas ai daquele por quem vierem! Lucas 17.1
É difícil de entender. Mas Jesus está dizendo que eles serão inevitáveis. Embora rejeitemos os escândalos e nos revoltemos contra eles temos que entender que eles vão ocorrer, mesmo contra nossa vontade ou querer. Não significa que devamos abrir mão da qualidade de vida cristã ou concordarmos com os erros que levam à vergonha. Temos nossa parte a cumprir e obedecer, temos nossa responsabilidade de permanecer em pé. Ora, por que será impossível evitá-los? Talvez a próxima afirmação do próprio Jesus nos ajude.
• Jesus disse que os escândalos são necessários
Ai do mundo, por causa dos escândalos. Porque é mister (necessário, forçoso, urgente) que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem! Mateus 18.7
Quando olhamos para os prejuízos que os escândalos trazem, fica difícil imaginar por que são necessários. Decepções, desistências, revoltas, má fama, descrédito, tudo isto é fruto dos escândalos. É preciso estar bem centrado e firmado na Palavra de Jesus para, apesar de todo mau sentimento, acreditar na “necessidade” de um escândalo. Paulo nos responde parte desta questão. Ele disse: E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós. 1 Co 11.19. Esta é uma das “utilidades” dos escândalos. Mas, ainda que não entendamos plenamente, estejamos certos de que o escândalo que aconteceu ou irá acontecer, no âmbito da soberania de Deus, foi “necessário”.
• Jesus lamentou pelo mundo por causa dos escândalos
Ai do mundo, por causa dos escândalos... Mt 18.7
As pessoas estão buscando soluções e respostas para suas vidas. Por muitos caminhos procuram e não encontram. Deveriam buscar no Jesus proclamado pela igreja. Se estas pessoas se escandalizam pela má conduta dos crentes e sua liderança antes de encontrarem Jesus, ai delas! Onde encontrarão a verdade? Onde encontrarão o caminho? Continuarão procurando nas trevas. Por isso Jesus disse: Ai do mundo por causa dos escândalos... Eles vão ficar sem resposta na vida por causa daqueles que, afastando-se de Deus, praticaram atos indignos. Então Jesus enfatiza outra lamentação: por aqueles por meio de quem o escândalo veio...
• Jesus lamenta o que vai acontecer com a pessoa que escandalizar
...mas ai daquele homem por quem o escândalo vem! Mt 18.7
O ai que Jesus expressa significa uma exclamação de pesar, de tristeza. Também tem o significado de “desgraçado”, isto é, aquele que saiu da graça. É aquele que se engana a si mesmo, pensando de si aquilo que não é a verdade: Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta (e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu), Ap 3:17. Este contexto fala da repreensão e do castigo que Jesus dará àquele que não é nem frio nem quente; àquele que por ser morno está prestes a ser vomitado de sua boca. Não é uma situação agradável. Por isto Jesus lamenta.
Postura diante dos escândalos
• Devo localizar e me afastar dos que escandalizam a doutrina
E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles. Romanos 16.17
Não significa afastar-se de quem erra pura e simplesmente. Significa deixar por si aquele que não se corrige, não abre mão de sua postura beligerante, rejeita a disciplina e se mantém voluntariamente no erro. Destes só nos resta nos afastarmos. Deus faz assim. Sua medida de misericórdia e paciência é imensurável. Mas, havendo resistência à sua instrução ele entrega e abandona às suas escolhas, Rm 1.24,26,28.
• Devo me portar de maneira que não dê escândalo para ninguém
Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus. 1Co 10.32.
Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes, seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão. Rm 14.13
Tenho que ter uma vida exemplar e responsável e levar sempre em consideração as conseqüências de minhas escolhas. Se submeter-me a Deus antes de tomar minhas decisões certamente Ele me poupará de errar a ponto de escandalizar meus irmãos e o mundo, Sl 18.36; 40.2; 119.133.
• Devo vigiar para não generalizar e me desiludir com a Igreja por causa de escândalos
Ou desprezais a igreja de Deus e envergonhais os que nada têm? 1Co 11.22
O mau entendimento em relação à comunhão fez com que muitos (irmãos) viessem a desprezar a Igreja de Deus, trazendo vergonha aos menos favorecidos. Isto tem ocorrido tanto dentro como fora da igreja. A palavra “envergonhais” refere-se a alguém que cora de vergonha quando sofre uma repulsa, ou quando alguma esperança termina em desilusão.
É muito comum, por causa de um escândalo, fazerem referências negativas à Igreja como um todo. Embora comum, devemos notar a injustiça desta prática. Para cada escândalo que ocorre existem milhares de fiéis que mantém o testemunho exemplar de retidão na fé cristã.
É responsabilidade da liderança da igreja preparar o rebanho para:
• Enfrentar estas afrontas que crescerão até o fim dos tempos.
• Saber que não devemos nos decepcionar com a graça de Deus por culpa de falsos irmãos.
• Não se escandalizar com a Igreja por descobrirmos os pecados encobertos.
• Não abandonar a Jesus por culpa de desvios de doutrina operados pela cegueira de homens inescrupulosos.
• Não denegrir a Igreja por causa dos lobos devoradores que não perdoam o rebanho, At 20.29.
• Não nos desiludir com a Igreja nem desesperançar da presença de Deus por causa dos males crescentes no mundo.
Escândalo de ovelhas X escândalos de líderes
Convém saber diferenciar plenamente as conseqüências dos erros entre os dois grupos. O espaço de responsabilidade que ocupam determina a amplitude do estrago que podem cometer. Embora todo escândalo seja vergonhoso e reflita negativamente contra a comunidade cristã, devemos saber que é próprio das ovelhas que se desgarrem, se percam no caminho, Mt 10.6, briguem e se escorneiem entre si, engordem, oprimam as mais fracas, Ez 34.21, sejam atraídas para pastagens mais verdinhas e enganosas, caiam em buracos, barrancos, abismos e tenham que ser buscadas pelos seus pastores que devem cuidar, além de tudo, que elas não sejam alvo dos lobos que de vez em quando rodeiam o rebanho. Por isto Deus escolhe pastores que cuidem de seu rebanho, que supram as fragilidades próprias das ovelhas, que busquem a perdida com afinco, que se alegrem ao encontrá-la e ao trazê-la de volta.
Mas quando estes que deveriam ser exemplares e cuidadosos guardiões das ovelhas começam a olhar mais para si desprezando o rebanho de Deus, fazendo-as errar o caminho, Jr 50.6, seus escândalos são mais amplos, causam muito mais desilusão, decepção, acusação, enfermidade, revolta, cobrança e desprezo. Bem disse Spurgeon certa vez: “Se o observatório de Greenwich estiver errado, a metade de Londres ficará desorientada. O mesmo acontece com o ministro. Ele é o relógio da comunidade. Muitos conferem sua hora com ele e, se ele for incorreto, todos andarão erradamente”.
Por outro lado ai do homem por quem o escândalo vem... O castelo dele cairá cedo ou tarde com o custo do tempo e da vida dele e da minha parenta.
Por mais irado e indignado que tenha ficado não me espanto mais como antes. Uns culpam a Deus, a igreja, a “laia” dos crentes, etc. Mas a Igreja e o Noivo continuam inabaláveis diante de mim. É isto que quero ensinar: não se espante com o que há de ocorrer. Coisas piores poderão vir. Nunca ponha em dúvida a obra da vida de Jesus, a Igreja.
Por onde começa o juízo?
Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus? 1 Pedro 4.17.
É preciso que tenhamos em mente que estamos destinados à rejeição neste mundo. Por mais justos, corretos e irrepreensíveis que sejamos em tudo que fizermos, Jesus nos advertiu que seríamos perseguidos assim como ele o foi: Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós, Jo 15.20. E sabemos que não houve ninguém mais irrepreensível que Ele.
Porém, se somos perseguidos pelos erros que cometemos não temos nada com que nos orgulharmos, pelo contrário a primeira coisa que farão será comparar nossos erros com a mensagem cristã que proclamamos, lançando-nos em rosto nossos atos: Porque que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? 1Pe 2.20.
O juízo começa na Igreja de Deus. Tenhamos nossa conduta exemplar fazendo todas as coisas de maneira honesta e justa. Não procuremos atalhos, não abramos oportunidade para o inimigo nos envergonhar quer nas pequenas quer nas grandes coisas.
Jesus, o Noivo está atento e ativo. Ele toma providências. Se necessário for nos envergonhar para nos corrigir, assim permitirá. Em Apocalipse 2 descreve que ele vai premiar nossa perseverança e luta contra o mal e punirá os que abusam de sua Igreja com práticas vergonhosas.
O texto nos mostra o quanto Jesus é paciente e misericordioso: Ele dá tempo até para “Jezabel” se arrepender. Se ela não se arrepende, Ele a põe doente, de cama; permite tribulação a todos os que erram com ela, fere de morte a seus filhos e diz: "e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda as mentes e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras". Ap 2.23
POR UMA ESPIRITUALIDADE SAUDÁVEL
Os acontecimentos deste tempo não são fáceis de enfrentar. Embora a violência, as injustiças e os sofrimentos sempre tenham existido, hoje convivemos com um volume maior deles ao nosso redor. Mas, ao invés de assumir uma atitude pessimista, podemos tomar algumas providências fundamentais. Umas delas é procurar viver uma espiritualidade saudável. Sim, porque há espiritualidades não saudáveis, que mais desonram e destroem o ser humano do que o favorecem.
O bom senso nos orienta a tomarmos algumas posturas adequadas para obter uma espiritualidade saudável:
1. Definitivamente dar menos valor às coisas materiais e efêmeras
A vida vale mais do que um produto, mais do que as riquezas, mais do que as posições sociais. Quando colocamos estas coisas acima da vida enveredamos pela ladeira destrutiva do engano, da ganância que gera insatisfação, na contramão da espiritualidade verdadeira.
2. Tomar a corajosa deliberação de reconhecer e valorizar o que é eterno
Em nosso interior há uma forte percepção de que a vida vai além da curta história que podemos escrever nesta terra. Convivemos com valores que se mostram tão ricos que não fariam sentido se fossem temporais. Assim é o amor, a amizade, a boa lembrança, os laços de alma, a solidariedade. São riquezas espirituais da alma cujos valores se estendem para além de nossa própria vida.
3. Com rigor e critério buscar conhecimento espiritual numa fonte digna de crédito
Nem sempre as argumentações e explicações ditas espirituais procedem de fonte confiável. Há mananciais tão contaminados que desfiguram a beleza de uma espiritualidade saudável. Não raro vemos pessoas que em troca de alguns benefícios na vida põem a perder a família, a saúde física, o domínio próprio, além dos bens e o futuro, por uma espiritualidade falsa e nociva, indigna do propósito para o qual existimos.
4. Atender às palavras de quem tem autoridade espiritual comprovada
Ninguém deve crer às cegas em qualquer afirmação por mais confortante ou coerente que pareça. É indispensável que se comprove a fonte de poder que legaliza as afirmações dirigidas à nossa alma.
No entanto, podemos questionar: se no âmbito material, tangente, já temos tantos enganos, dúvidas e incertezas, quem nos garante, o conhecimento das verdades necessárias para alcançar a saúde espiritual? O ambiente espiritual que parece não tangente e obscurecido poderia ser esclarecido? A solução seria filosófica, científica, humanitária ou religiosa?
Permita-me apresentar-lhe algumas respostas para sua avaliação com base não na Filosofia, ou Ciência na prática humanitária ou na Religião, mas nas palavras, no caráter e na conduta de uma pessoa que, em nossos dias, precisamos voltar a descobrir e conhecer: Jesus, o Galileu de Nazaré.
Quanto às coisas materiais e efêmeras comparadas ao valor da vida, ele disse: Que adiantará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou, o que o homem poderá dar em troca de sua alma? (Mateus 16.26) Jesus afirma que nossa vida é eterna e vale mais do que posições ou bens materiais. Tanto assim que ele se dispôs a dar sua própria vida para resgatar a nossa.
Quanto à valorização das coisas eternas ele disse: Não trabalhem pela comida que se estraga, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual eu lhes darei (João 6.27); Eu lhes dou a vida eterna, e... jamais perecerão (João 10.28). Ele teve o firme propósito de não nos deixar acomodados ao pensamento de que somos transitórios. Ele nos lembrou que a eternidade está impressa em nosso espírito e que não devemos desprezá-la.
Quanto à credibilidade da fonte do conhecimento espiritual ele afirmou: Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão (Lucas 21.33). Mesmo sem ser lida ou conhecida, a Bíblia é injustamente alvo do descrédito de muitos. Porém, todo aquele que quiser por à prova a credibilidade deste documento se surpreenderá com a quantidade e qualidade de evidências documentais que a tornam digna de crédito. O que torna este livro espiritual são suas características únicas, especialmente o caráter profético evidente a qualquer questionador sincero em busca da verdadeira espiritualidade. Por exemplo, no Antigo Testamento há mais de trezentas profecias detalhadas, a respeito de Jesus e de sua vida, escritas há dezenas de séculos antes de seu nascimento e que se cumpriram pormenorizadamente.
Quanto à autoridade comprovada, ele disse: Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra (Mateus 28.18). Ele disse isto após ressuscitar, ou seja, vencer a morte, e quem vence a morte tem autoridade para dizer o que é a verdadeira espiritualidade. Ele disse ainda: Mas, para que vocês saibam que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados - disse ao paralítico - eu lhe digo: Levante-se, pegue a sua maca e vá para casa. Imediatamente ele se levantou na frente deles, pegou a maca em que estivera deitado e foi para casa louvando a Deus (Lucas 5.24,25). Até as curas que fazia tinham a finalidade de mostrar a todos que ele tinha autoridade para desfazer o elemento que separa nossa vida de Deus: o pecado. O apóstolo Paulo disse dele: Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade... (Jesus) é o Cabeça (Governo) de todo poder e autoridade (Cl 2.9,10). Qualquer argumento ou revelação espiritual oriunda de subalternos que discordem das palavras de Jesus não possui credibilidade nem autoridade divinas, por isto é preciso comprovar tanto a fonte quanto a autoridade de afirmações espirituais.
Deus é espírito, portanto é o maior interessado em que tenhamos uma espiritualidade saudável. Você tem garantias das fontes e da autoridade das diretrizes espirituais que orientam a sua vida? Você tem certeza de que elas são dignas de crédito? Você tem meios para comprovar a fidelidade das escolhas espirituais que fez? Se não temos como confrontar e aquilatar as bases de nossa espiritualidade, não haverá saúde nela.
O bom senso nos orienta a tomarmos algumas posturas adequadas para obter uma espiritualidade saudável:
1. Definitivamente dar menos valor às coisas materiais e efêmeras
A vida vale mais do que um produto, mais do que as riquezas, mais do que as posições sociais. Quando colocamos estas coisas acima da vida enveredamos pela ladeira destrutiva do engano, da ganância que gera insatisfação, na contramão da espiritualidade verdadeira.
2. Tomar a corajosa deliberação de reconhecer e valorizar o que é eterno
Em nosso interior há uma forte percepção de que a vida vai além da curta história que podemos escrever nesta terra. Convivemos com valores que se mostram tão ricos que não fariam sentido se fossem temporais. Assim é o amor, a amizade, a boa lembrança, os laços de alma, a solidariedade. São riquezas espirituais da alma cujos valores se estendem para além de nossa própria vida.
3. Com rigor e critério buscar conhecimento espiritual numa fonte digna de crédito
Nem sempre as argumentações e explicações ditas espirituais procedem de fonte confiável. Há mananciais tão contaminados que desfiguram a beleza de uma espiritualidade saudável. Não raro vemos pessoas que em troca de alguns benefícios na vida põem a perder a família, a saúde física, o domínio próprio, além dos bens e o futuro, por uma espiritualidade falsa e nociva, indigna do propósito para o qual existimos.
4. Atender às palavras de quem tem autoridade espiritual comprovada
Ninguém deve crer às cegas em qualquer afirmação por mais confortante ou coerente que pareça. É indispensável que se comprove a fonte de poder que legaliza as afirmações dirigidas à nossa alma.
No entanto, podemos questionar: se no âmbito material, tangente, já temos tantos enganos, dúvidas e incertezas, quem nos garante, o conhecimento das verdades necessárias para alcançar a saúde espiritual? O ambiente espiritual que parece não tangente e obscurecido poderia ser esclarecido? A solução seria filosófica, científica, humanitária ou religiosa?
Permita-me apresentar-lhe algumas respostas para sua avaliação com base não na Filosofia, ou Ciência na prática humanitária ou na Religião, mas nas palavras, no caráter e na conduta de uma pessoa que, em nossos dias, precisamos voltar a descobrir e conhecer: Jesus, o Galileu de Nazaré.
Quanto às coisas materiais e efêmeras comparadas ao valor da vida, ele disse: Que adiantará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou, o que o homem poderá dar em troca de sua alma? (Mateus 16.26) Jesus afirma que nossa vida é eterna e vale mais do que posições ou bens materiais. Tanto assim que ele se dispôs a dar sua própria vida para resgatar a nossa.
Quanto à valorização das coisas eternas ele disse: Não trabalhem pela comida que se estraga, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual eu lhes darei (João 6.27); Eu lhes dou a vida eterna, e... jamais perecerão (João 10.28). Ele teve o firme propósito de não nos deixar acomodados ao pensamento de que somos transitórios. Ele nos lembrou que a eternidade está impressa em nosso espírito e que não devemos desprezá-la.
Quanto à credibilidade da fonte do conhecimento espiritual ele afirmou: Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão (Lucas 21.33). Mesmo sem ser lida ou conhecida, a Bíblia é injustamente alvo do descrédito de muitos. Porém, todo aquele que quiser por à prova a credibilidade deste documento se surpreenderá com a quantidade e qualidade de evidências documentais que a tornam digna de crédito. O que torna este livro espiritual são suas características únicas, especialmente o caráter profético evidente a qualquer questionador sincero em busca da verdadeira espiritualidade. Por exemplo, no Antigo Testamento há mais de trezentas profecias detalhadas, a respeito de Jesus e de sua vida, escritas há dezenas de séculos antes de seu nascimento e que se cumpriram pormenorizadamente.
Quanto à autoridade comprovada, ele disse: Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra (Mateus 28.18). Ele disse isto após ressuscitar, ou seja, vencer a morte, e quem vence a morte tem autoridade para dizer o que é a verdadeira espiritualidade. Ele disse ainda: Mas, para que vocês saibam que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados - disse ao paralítico - eu lhe digo: Levante-se, pegue a sua maca e vá para casa. Imediatamente ele se levantou na frente deles, pegou a maca em que estivera deitado e foi para casa louvando a Deus (Lucas 5.24,25). Até as curas que fazia tinham a finalidade de mostrar a todos que ele tinha autoridade para desfazer o elemento que separa nossa vida de Deus: o pecado. O apóstolo Paulo disse dele: Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade... (Jesus) é o Cabeça (Governo) de todo poder e autoridade (Cl 2.9,10). Qualquer argumento ou revelação espiritual oriunda de subalternos que discordem das palavras de Jesus não possui credibilidade nem autoridade divinas, por isto é preciso comprovar tanto a fonte quanto a autoridade de afirmações espirituais.
Deus é espírito, portanto é o maior interessado em que tenhamos uma espiritualidade saudável. Você tem garantias das fontes e da autoridade das diretrizes espirituais que orientam a sua vida? Você tem certeza de que elas são dignas de crédito? Você tem meios para comprovar a fidelidade das escolhas espirituais que fez? Se não temos como confrontar e aquilatar as bases de nossa espiritualidade, não haverá saúde nela.
MEU PLANO DE SAÚDE
"Disse Josué ao povo: Santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilhas no meio de vós"- Josué 3:5.
O plano de saúde de Jesus é o único que só aceita doenças pré-existentes e não exige carência: Jesus, porém, ouvindo isso, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos; eu não vim chamar justos, mas pecadores – Marcos 2:17.
A carência imposta, neste caso, diz respeito à santificação. Sem santificação você não verá o Senhor num futuro mais distante - quando partir deste mundo - e nem num futuro próximo – amanhã – quando buscar por seus sinais e maravilhas.
O plano abrange apenas 2 tipos de enfermidades:
A enfermidade espiritual
Mais pré-existente que essa impossível. Começou com nossos pais no Jardim do Éden:
"Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu, e deu também ao marido, e ele comeu" - Gen. 3:6.
Contrariamente ao que pensam alguns espiritualistas, o homem não tem melhorado após supostas reencarnações, século após século. O mundo que a esta altura deveria ter voltado ao Éden pré-serpente continua sério candidato ao troféu "Pior lugar para se viver". Quanto mais progresso tecnológico mais retrocesso moral e espiritual. Profecia bíblica cumprindo-se integralmente. Parece que Luis Fernando Veríssimo tinha razão quando escreveu: "Este mundo não é um lugar ruim, só é muito mal freqüentado".
A enfermidade física
Quase tão antiga, veio em conseqüência direta da primeira:
"O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos" – Gen. 6:3.
Apesar disso a cobertura é total:
"Certamente Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossa dores levou sobre si; e nós o consideramos por aflito, ferido de Deus, e oprimido" – Isaias 53:5.
"O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor" – Lucas 4:18-19-NVI.
O plano não inclui resgate por helicóptero. Caso as condições sejam aceitas o resgate aéreo será feito via arrebatamento:
"Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor" – I Tessalonicenses 4:17.
Será tão rápido, como se fosse Amil por hora.Graças, não à Golden mas à Red Cross.
O plano de saúde de Jesus é o único que só aceita doenças pré-existentes e não exige carência: Jesus, porém, ouvindo isso, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos; eu não vim chamar justos, mas pecadores – Marcos 2:17.
A carência imposta, neste caso, diz respeito à santificação. Sem santificação você não verá o Senhor num futuro mais distante - quando partir deste mundo - e nem num futuro próximo – amanhã – quando buscar por seus sinais e maravilhas.
O plano abrange apenas 2 tipos de enfermidades:
A enfermidade espiritual
Mais pré-existente que essa impossível. Começou com nossos pais no Jardim do Éden:
"Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu, e deu também ao marido, e ele comeu" - Gen. 3:6.
Contrariamente ao que pensam alguns espiritualistas, o homem não tem melhorado após supostas reencarnações, século após século. O mundo que a esta altura deveria ter voltado ao Éden pré-serpente continua sério candidato ao troféu "Pior lugar para se viver". Quanto mais progresso tecnológico mais retrocesso moral e espiritual. Profecia bíblica cumprindo-se integralmente. Parece que Luis Fernando Veríssimo tinha razão quando escreveu: "Este mundo não é um lugar ruim, só é muito mal freqüentado".
A enfermidade física
Quase tão antiga, veio em conseqüência direta da primeira:
"O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos" – Gen. 6:3.
Apesar disso a cobertura é total:
"Certamente Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossa dores levou sobre si; e nós o consideramos por aflito, ferido de Deus, e oprimido" – Isaias 53:5.
"O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor" – Lucas 4:18-19-NVI.
O plano não inclui resgate por helicóptero. Caso as condições sejam aceitas o resgate aéreo será feito via arrebatamento:
"Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor" – I Tessalonicenses 4:17.
Será tão rápido, como se fosse Amil por hora.Graças, não à Golden mas à Red Cross.
AO PERSISTIREM OS SINTOMAS, JESUS DEVERÁ SER CONSULTADO
“Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios” – I Timóteo 4:1.
A frase acima foi adaptada a partir do slogan que encerra grande parte dos comerciais de medicamentos que vemos constantemente na mídia, ou seja, medique-se primeiro, consulte o médico depois, se algo sair errado.
O evangelho moderno comprou a idéia: vamos tentar fazer do nosso jeito, se não funcionar... bem, alguns se lembram de consultar a Jesus, outros continuam tentando tratamentos alternativos.
Parece que alguns desses remédios não têm surtido o efeito desejado no hospital evangélico:
Na pediatria utiliza-se cada vez mais o fórceps. Como o número de novos nascimentos tem sido cada vez mais raro, não custa tentar ajudar o Criador na difícil tarefa;
Os residentes, inconformados com os avanços da medicina moderna, menos invasiva, indolor, já há algum tempo começaram a sentir saudades da era medieval, do atraso, do sofrimento e do grande número de mortes por infecção.
A Graça está sendo abandonada. Algumas igrejas estão voltando à Lei de forma cada vez mais acelerada. A idéia de que o Pai sabe do que seus filhos precisam e, com certeza, não lhes dará pedra em lugar de peixe, é simples demais, é preciso complicar. Esquecem que têm um Pai amoroso, que são habitação do Espírito Santo; estão voltando às práticas e rituais do Antigo Testamento: campanhas, sacrifícios, penitências, e ofertas, muitas ofertas para sensibilizar o coração de um Deus exigente, que, cada vez mais se assemelha a uma divindade que precisa ser aplacada, como nas religiões animistas.
Ano de Elias, de Isaque, de José, de Neemias, de Daniel. Quando será lançado o “ano de Jesus”, o ano da Graça?
Quando seremos abençoados sem barganhas, sem carnês; mas pelo simples fato de sermos filhos amados?
Quando seremos abençoados no tempo de Jesus, não no tempo dos profetas de plantão?
Quando voltaremos a exercitar o dom da profecia: Deus falando quando Ele quer, quando há mensagem a entregar e não com hora marcada?
Quando voltaremos à fé simples e ao primeiro amor?
Quando voltaremos às boas obras que Deus preparou desde a fundação do mundo para que andemos nelas?
Parece que grande parte do evangelho dos nossos dias apresenta mais sintomas de apostasia do que de bênçãos: a sociedade não está sendo impactada pelo seu “tremendo” poder. Antigamente desdenhava-se do “crente” por seguir a bíblia; hoje, por não ser digno de confiança.
Os sintomas do velho homem e do pecado estão resistindo. Jesus precisa ser consultado. É preciso saber o que Ele pensa do evangelho que está sendo pregado.
À semelhança do Natal, quando o aniversariante é esquecido, a maioria das igrejas não tem recorrido àquele que estabeleceu a igreja (Mat. 16:18), mas à auto-medicação e sofrido seus efeitos colaterais; tem ouvido palpites de “vizinhos” sobre remédios que geralmente funcionam; tem usado de “simpatias” para tentar melhorar a saúde.
Os sintomas persistem e estão piorando. Jesus precisa ser consultado!
A frase acima foi adaptada a partir do slogan que encerra grande parte dos comerciais de medicamentos que vemos constantemente na mídia, ou seja, medique-se primeiro, consulte o médico depois, se algo sair errado.
O evangelho moderno comprou a idéia: vamos tentar fazer do nosso jeito, se não funcionar... bem, alguns se lembram de consultar a Jesus, outros continuam tentando tratamentos alternativos.
Parece que alguns desses remédios não têm surtido o efeito desejado no hospital evangélico:
Na pediatria utiliza-se cada vez mais o fórceps. Como o número de novos nascimentos tem sido cada vez mais raro, não custa tentar ajudar o Criador na difícil tarefa;
Os residentes, inconformados com os avanços da medicina moderna, menos invasiva, indolor, já há algum tempo começaram a sentir saudades da era medieval, do atraso, do sofrimento e do grande número de mortes por infecção.
A Graça está sendo abandonada. Algumas igrejas estão voltando à Lei de forma cada vez mais acelerada. A idéia de que o Pai sabe do que seus filhos precisam e, com certeza, não lhes dará pedra em lugar de peixe, é simples demais, é preciso complicar. Esquecem que têm um Pai amoroso, que são habitação do Espírito Santo; estão voltando às práticas e rituais do Antigo Testamento: campanhas, sacrifícios, penitências, e ofertas, muitas ofertas para sensibilizar o coração de um Deus exigente, que, cada vez mais se assemelha a uma divindade que precisa ser aplacada, como nas religiões animistas.
Ano de Elias, de Isaque, de José, de Neemias, de Daniel. Quando será lançado o “ano de Jesus”, o ano da Graça?
Quando seremos abençoados sem barganhas, sem carnês; mas pelo simples fato de sermos filhos amados?
Quando seremos abençoados no tempo de Jesus, não no tempo dos profetas de plantão?
Quando voltaremos a exercitar o dom da profecia: Deus falando quando Ele quer, quando há mensagem a entregar e não com hora marcada?
Quando voltaremos à fé simples e ao primeiro amor?
Quando voltaremos às boas obras que Deus preparou desde a fundação do mundo para que andemos nelas?
Parece que grande parte do evangelho dos nossos dias apresenta mais sintomas de apostasia do que de bênçãos: a sociedade não está sendo impactada pelo seu “tremendo” poder. Antigamente desdenhava-se do “crente” por seguir a bíblia; hoje, por não ser digno de confiança.
Os sintomas do velho homem e do pecado estão resistindo. Jesus precisa ser consultado. É preciso saber o que Ele pensa do evangelho que está sendo pregado.
À semelhança do Natal, quando o aniversariante é esquecido, a maioria das igrejas não tem recorrido àquele que estabeleceu a igreja (Mat. 16:18), mas à auto-medicação e sofrido seus efeitos colaterais; tem ouvido palpites de “vizinhos” sobre remédios que geralmente funcionam; tem usado de “simpatias” para tentar melhorar a saúde.
Os sintomas persistem e estão piorando. Jesus precisa ser consultado!
Rasgando a Fantasia
O que é uma fantasia?
É tudo aquilo que não corresponde à realidade, mas que é fruto da imaginação.
Parecer alegre é bem mais fácil do que ser alegre. Parecer feliz é infinitamente mais fácil do que ser feliz. Satanás é mestre em ocultar a miséria através da falsa alegria. A sua principal fantasia é a da alegria. Fantasiado de alegria atrai milhões, sem revelar o que está oculto.
A alegria é só uma fantasia quando debaixo dela, ocultos, estão o pecado, o desânimo, a miséria de um país que tem seu ensino em fran¬galhos, a saúde sucateada, o domínio do crime organizado, o tráfico e consumo de drogas, a gravidez adolescente em níveis assustadores, a corrupção em todos os níveis da sociedade, das pequenas cidades às grandes metrópoles.
A alegria é só uma fantasia quando a realidade da quarta-feira de cinzas é difícil de ser suportada. Volta-se à pobreza, à miséria familiar, à falta de emprego, de dinheiro, de perspectivas de crescimento pessoal, de moradia digna.
Com tantos inimigos aguardando na quarta-feira compensa investir durante um ano inteiro para ap¬enas quatro dias? Quatro dias compensam os outros trezentos e sessenta e um?
Os inimigos do brasileiro são muitos e são persistentes. Por estar tão longe o dia da vitória sobre eles parece estranho parar quatro dias para se alegrar.
Na bíblia a alegria muitas vezes está associada à vitória sobre os inimigos. A vitória de Josafá sobre Moabe e Amom foi um desses momentos em que a alegria era muito grande e justificada:
“Então voltaram todos os homens de Judá e de Jerusalém, e Josafá à frente deles, e tornaram para Jerusalém com alegria; porque o Senhor os alegrara com a vitória sobre os seus inimigos” (II Crônicas 20:27).
Rasgar a fantasia da falsa alegria é mostrar a ver¬dadeira face da sua personalidade, depois de haver tentado dissimulá-la. Se fosse possível ver o que está debaixo da fantasia, ficaria claro que liberar-se das “amarras”, “soltar os demônios”, dar vazão à carne e à vontade própria tem um preço e esse preço é muito alto. Para muitas pessoas, carnaval é como sair de férias por quatro dias, arcando, porém, com as despesas da viagem durante o resto da vida. Não serão apenas dez ou doze parcelas de paga¬mento. O preço pago será muito alto e prolongado. Talvez não valha a pena o “investimento”.
O grande engano que o “folião-chefe” implantou no coração dos homens é que para haver alegria é necessário que haja insensatez, falta de limites.
O conselho da Palavra de Deus sobre isso é totalmente diferente. A alegria vem pela realização pessoal, pela paz de espírito, pelo conhecimento do Deus Eterno, e é permanente; dura todos os dias da sua vida e não apenas quatro dias.
Trocar a justiça pela iniqüidade, como pre¬texto para alegrar-se, é um caminho cer¬to para esperar por cinzas na quarta-feira.
O caminho oferecido por Deus é contrário, mas garante um diferencial em relação aos companheiros de bloco: “Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros”. Salmo 45:7.
É tudo aquilo que não corresponde à realidade, mas que é fruto da imaginação.
Parecer alegre é bem mais fácil do que ser alegre. Parecer feliz é infinitamente mais fácil do que ser feliz. Satanás é mestre em ocultar a miséria através da falsa alegria. A sua principal fantasia é a da alegria. Fantasiado de alegria atrai milhões, sem revelar o que está oculto.
A alegria é só uma fantasia quando debaixo dela, ocultos, estão o pecado, o desânimo, a miséria de um país que tem seu ensino em fran¬galhos, a saúde sucateada, o domínio do crime organizado, o tráfico e consumo de drogas, a gravidez adolescente em níveis assustadores, a corrupção em todos os níveis da sociedade, das pequenas cidades às grandes metrópoles.
A alegria é só uma fantasia quando a realidade da quarta-feira de cinzas é difícil de ser suportada. Volta-se à pobreza, à miséria familiar, à falta de emprego, de dinheiro, de perspectivas de crescimento pessoal, de moradia digna.
Com tantos inimigos aguardando na quarta-feira compensa investir durante um ano inteiro para ap¬enas quatro dias? Quatro dias compensam os outros trezentos e sessenta e um?
Os inimigos do brasileiro são muitos e são persistentes. Por estar tão longe o dia da vitória sobre eles parece estranho parar quatro dias para se alegrar.
Na bíblia a alegria muitas vezes está associada à vitória sobre os inimigos. A vitória de Josafá sobre Moabe e Amom foi um desses momentos em que a alegria era muito grande e justificada:
“Então voltaram todos os homens de Judá e de Jerusalém, e Josafá à frente deles, e tornaram para Jerusalém com alegria; porque o Senhor os alegrara com a vitória sobre os seus inimigos” (II Crônicas 20:27).
Rasgar a fantasia da falsa alegria é mostrar a ver¬dadeira face da sua personalidade, depois de haver tentado dissimulá-la. Se fosse possível ver o que está debaixo da fantasia, ficaria claro que liberar-se das “amarras”, “soltar os demônios”, dar vazão à carne e à vontade própria tem um preço e esse preço é muito alto. Para muitas pessoas, carnaval é como sair de férias por quatro dias, arcando, porém, com as despesas da viagem durante o resto da vida. Não serão apenas dez ou doze parcelas de paga¬mento. O preço pago será muito alto e prolongado. Talvez não valha a pena o “investimento”.
O grande engano que o “folião-chefe” implantou no coração dos homens é que para haver alegria é necessário que haja insensatez, falta de limites.
O conselho da Palavra de Deus sobre isso é totalmente diferente. A alegria vem pela realização pessoal, pela paz de espírito, pelo conhecimento do Deus Eterno, e é permanente; dura todos os dias da sua vida e não apenas quatro dias.
Trocar a justiça pela iniqüidade, como pre¬texto para alegrar-se, é um caminho cer¬to para esperar por cinzas na quarta-feira.
O caminho oferecido por Deus é contrário, mas garante um diferencial em relação aos companheiros de bloco: “Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros”. Salmo 45:7.
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