sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

AO PERSISTIREM OS SINTOMAS, JESUS DEVERÁ SER CONSULTADO

“Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios” – I Timóteo 4:1.

A frase acima foi adaptada a partir do slogan que encerra grande parte dos comerciais de medicamentos que vemos constantemente na mídia, ou seja, medique-se primeiro, consulte o médico depois, se algo sair errado.
O evangelho moderno comprou a idéia: vamos tentar fazer do nosso jeito, se não funcionar... bem, alguns se lembram de consultar a Jesus, outros continuam tentando tratamentos alternativos.
Parece que alguns desses remédios não têm surtido o efeito desejado no hospital evangélico:
Na pediatria utiliza-se cada vez mais o fórceps. Como o número de novos nascimentos tem sido cada vez mais raro, não custa tentar ajudar o Criador na difícil tarefa;
Os residentes, inconformados com os avanços da medicina moderna, menos invasiva, indolor, já há algum tempo começaram a sentir saudades da era medieval, do atraso, do sofrimento e do grande número de mortes por infecção.
A Graça está sendo abandonada. Algumas igrejas estão voltando à Lei de forma cada vez mais acelerada. A idéia de que o Pai sabe do que seus filhos precisam e, com certeza, não lhes dará pedra em lugar de peixe, é simples demais, é preciso complicar. Esquecem que têm um Pai amoroso, que são habitação do Espírito Santo; estão voltando às práticas e rituais do Antigo Testamento: campanhas, sacrifícios, penitências, e ofertas, muitas ofertas para sensibilizar o coração de um Deus exigente, que, cada vez mais se assemelha a uma divindade que precisa ser aplacada, como nas religiões animistas.
Ano de Elias, de Isaque, de José, de Neemias, de Daniel. Quando será lançado o “ano de Jesus”, o ano da Graça?
Quando seremos abençoados sem barganhas, sem carnês; mas pelo simples fato de sermos filhos amados?
Quando seremos abençoados no tempo de Jesus, não no tempo dos profetas de plantão?
Quando voltaremos a exercitar o dom da profecia: Deus falando quando Ele quer, quando há mensagem a entregar e não com hora marcada?
Quando voltaremos à fé simples e ao primeiro amor?
Quando voltaremos às boas obras que Deus preparou desde a fundação do mundo para que andemos nelas?
Parece que grande parte do evangelho dos nossos dias apresenta mais sintomas de apostasia do que de bênçãos: a sociedade não está sendo impactada pelo seu “tremendo” poder. Antigamente desdenhava-se do “crente” por seguir a bíblia; hoje, por não ser digno de confiança.
Os sintomas do velho homem e do pecado estão resistindo. Jesus precisa ser consultado. É preciso saber o que Ele pensa do evangelho que está sendo pregado.
À semelhança do Natal, quando o aniversariante é esquecido, a maioria das igrejas não tem recorrido àquele que estabeleceu a igreja (Mat. 16:18), mas à auto-medicação e sofrido seus efeitos colaterais; tem ouvido palpites de “vizinhos” sobre remédios que geralmente funcionam; tem usado de “simpatias” para tentar melhorar a saúde.
Os sintomas persistem e estão piorando. Jesus precisa ser consultado!

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